domingo, 3 de maio de 2015

Marinha do Brasil. Navio NDD ‘Ceará’ sofre pane em alto mar a caminho do Haiti e fica a deriva.


Segundo informação divulgada em redes sociais, o Navio de Desembarque Doca (NDD) Ceará da Marinha do Brasil está a deriva a 320 milhas da costa do Ceará, devido a uma pane no turbo gerador, que produz a energia elétrica a bordo.
Foto - Puma francês realiza EVAM de militar brasileiro acidentado a bordo do NDD Ceará.
Um militar do navio sofreu uma queda de uma altura de mais de cinco metros e devido aos ferimentos teve que ser resgatado por um helicóptero Puma francês baseado na Guiana.
A Marinha do Brasil estaria contratando rebocadores para trazer o NDD Ceará de volta ao Brasil.
O NDD “Ceará” partiu do Rio de Janeiro no dia 10/04/2015, para a “Comissão Haiti XXI”, em apoio ao contingente brasileiro na MINUSTAH.
O navio entrou em serviço em 1956 na Marinha dos EUA como USS Hermitage (LSD 34) e foi transferido à Marinha do Brasil em 1989.
MARINHA DO BRASIL
COMANDO DO 4º DISTRITO NAVAL
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
“NOTA À IMPRENSA”
Belém – PA, 02 de maio de 2015.
O Comando do 4º Distrito Naval informa que o Navio de Desembarque de Doca “Ceará” (NDD “Ceará”) teve problemas no seu sistema de propulsão principal, quando estava demandando a cidade de Porto Príncipe (Haiti). No momento, o Navio encontra-se a cerca de quinhentas (500) milhas náuticas de Belém (PA), na costa marítima da Guiana Francesa. 
Dois (2) Rebocadores de Alto-Mar já estão a caminho para prestar auxílio ao navio, com previsão de chegada no dia 03 de maio, pela manhã. O NDD “Ceará” será rebocado até Belém (PA), onde serão realizados os reparos necessários. Na situação atual, não existem riscos à segurança do navio e da sua tripulação.
No dia 29 de abril, por volta de 19h45, um tripulante sofreu trauma na cabeça, em virtude da queda de uma escada. Por precaução, no dia 30, o mesmo foi evacuado por helicóptero, para Caiena (Guiana Francesa), a fim de ser submetido a exames complementares. Não tendo sido constatado nenhuma anormalidade, o militar foi transportado para Belém, em voo comercial. No dia 01 de maio, após a realização de uma nova bateria de exames, no Hospital Naval de Belém, o militar recebeu alta hospitalar, estando em boas condições de saúde.
Links desta notícia:

UFMA. Bloco Afro Akomabu fará o show de abertura do curso de licenciatura em História da África e Afro-brasileira.


Atenção amigos, nossa colega de Academia Walkerleny Soeiro comunica que a responsabilidade de fazer o show de abertura do curso de licenciatura em História da África e Afro-brasileira é toda nossa Bloco Afro Akomabu com Tadeu de Obatalá, Carlos Benedito,Paulinho Akomabu e Ribamar Alves.


O referido evento será no próximo dia 05.05.15 no Auditório Central da UFMA.

Esse curso é uma vitória da população negra brasileira e agora sim, nossos heróis serão de fato imortalizados num espaço até então que nos era negado e que passa a admitir que lugar do povo preto também é na academia.

Asè!!!

Nos vemos nesse marco, nesse divisor de águas da educação desse país de afro e índio-descendência que é o Brasil.

Esperamos os amigos...

Até lá! 

sábado, 2 de maio de 2015

Ex-presos dizem que trabalhar é fundamental para recomeçar

Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil Edição: Lílian Beraldo
Raquel Souza tinha acabado de sair da adolescência quando, há sete anos, policiais entraram na casa de seu namorado, um traficante de drogas, e prenderam o homem, a jovem e uma amiga. Mesmo sem ter se envolvido diretamente com o comércio de drogas, ela foi condenada por tráfico e passou mais de quatro anos presa em regime fechado.
 Raquel Souza, 27 que trabalha na confecção de bolsas da fábrica Tem Quem Queira.
Raquel Souza trabalha na confecção de bolsas da fábrica Tem Quem QueiraTânia Rêgo/Agencia Brasil
Depois de mais dois anos e meio em regime semiaberto e monitorada por tornozeleira eletrônica, a jovem de 27 anos conseguiu liberdade condicional. Fora do sistema prisional, ela conseguiu ter a carteira de trabalho assinada como costureira da empresa Tem Quem Queira, que confecciona bolsas e carteiras a partir de material reciclável.
“Além de gostar do que eu faço aqui, é daqui que eu tiro meu sustento”, conta a Raquel, mãe de três crianças, enquanto faz uma bolsinha amarela na máquina de costuras, no ateliê da empresa, no centro da cidade do Rio de Janeiro.
Raquel já trabalha na empresa há cerca de três anos, mas só conseguiu assinar sua carteira há um ano, quando deixou de vez o sistema penitenciário. “Foi importante sair com um trabalho. Eu tinha que trabalhar. Tenho meus filhos, moro de aluguel”, disse. “Se eu não tivesse emprego, o que eu ia fazer? Eu não teria um destino certo ou um trabalho para dizer 'vou recomeçar minha vida por aqui'. A necessidade não espera. Às vezes, num desespero, você acaba se envolvendo em coisas que você não quer. Mas o desespero é grande.”
Elisiário Oliveira também é ex-detento e cumpre pena em regime semiaberto por tráfico de drogas. Ele trabalha na mesma empresa que Raquel e se considera um homem de sorte, por ter conseguido um emprego e poder sustentar seu filho de 3 anos. “Meu filho nasceu no dia em que fui preso”, lamenta o costureiro.
 Elisiario Oliveira Souza, 33. Que trabalha na confecção de bolsas da fábrica Tem Quem Queira.
Elisiario Oliveira Souza diz ser uma pessoa com sorte por ter conseguido um trabalho.
Tânia Rêgo/
Agência Brasil
“A gente é humano, mas as pessoas acham que, porque a gente ficou preso, a gente vai voltar para a vida do crime, que vai voltar a fazer tudo o que fez antes. Poucas pessoas dão oportunidade para a gente. Muita gente sai da cadeia e retorna. Eu vi vários amigos indo e voltando, porque procuram emprego e recebem um não. É muito difícil ver um filho chorando, sem ter leite, sem ter um danone para dar. O Brasil tinha que dar um pouco mais de oportunidade para os presos”, disse Oliveira.
Dados do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça (Depen/MJ) contabilizam 600 mil detentos no sistema penitenciário brasileiro. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos (2,2 milhões), da China (1,7 milhão) e da Rússia (676 mil). 
Agência Brasil procurou o CNJ para obter dados sobre detentos que conseguem empregos depois de deixar a prisão. A assessoria de imprensa do órgão, entretanto, informou que não existe um levantamento nacional com esses dados.
Segundo a pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Vanessa Barros, que também integra o Observatório Nacional do Sistema Prisional, do Ministério da Justiça, a reinserção dos egressos do sistema penitenciário no mercado de trabalho é prejudicada pelo preconceito.
“Existe ainda um desconhecimento enorme sobre o egresso e um preconceito. O estigma de ser egresso coloca essas pessoas num lugar de extrema vulnerabilidade. Supõe-se que, pelo fato de terem cumprido pena, eles vão continuar eternamente criminosos”, disse a pesquisadora.
Para ela, é preciso haver mais programas governamentais que preparem os detentos para o mercado de trabalho antes que eles concluam suas penas. Vanessa Barros também critica a visão de parte da sociedade de que o encarceramento é a melhor solução para lidar com criminosos. Segundo ela, as prisões não recuperam os presos.
“Ele vai voltar, mas vai voltar de uma forma diferente, porque ali dentro, o que ele passou o degradou. Degradou seu corpo, seu espírito, sua sensibilidade. Ele está degradado e ainda encontra um mundo que o rejeita. A sociedade tem que entender que essa pessoa que estava ali presa, durante um tempo não se ouvirá falar nela porque ela está ali despejada [no presídio], mas um dia ela vai sair.”

A Usina de Reciclagem de Fortaleza (Unifort), que trabalha com a reciclagem de entulho da construção civil no Ceará, é uma das empresas que empregam ex-detentos. “Eu acho que a gente tem que dar uma oportunidade devido à situação do país hoje. Se a gente não abrir as portas para poder colocar essas pessoas para trabalhar, fica difícil”, observa o presidente da Unifort, Marcos Kaiser.

Governador Beto Richa PSDB) sofre um ‘impeachment moral’ com massacre dos professores no Paraná.

A aprovação do confisco da Previdência na Alep no dia de ontem(quarta-feira 29), sob um clima de guerra, foi um acontecimento que marcará gerações no Paraná. O governador Beto Richa não só foi truculento, sobretudo, foi covarde e feriu o estado de direito democrático. Ele precisa ser sancionado.

Governo Beto Richa: um “reinado” da violência, covardia e mentira
Uma espécie de ‘impeachment moral’ marca o governo Beto Richa neste momento. Amplos segmentos da sociedade repudiaram o grau de violência praticado contra os professores. O Paraná segue chocado com as cenas de barbárie.

É preciso alertar o país da gravidade dos tristes acontecimentos protagonizados por uma força policial desproporcional, agressiva, que atuou como tropa de combate, e não de dissuasão e contenção. O que se viu foi uma verdadeira batalha campal travada por um único lado: os das forças policiais de agressão.
Os professores e demais servidores presentes na manifestação foram agredidos de forma vil e covarde. Não havia a intenção de conter, o que havia, sim, era a determinação de bater, ferir e perseguir. É uma lenda, uma mentira deslavada, a ficção da presença de Black Blocs na manifestação, que transcorreu de forma pacífica o tempo todo.
A comoção que toma conta do Paraná e do país, com repercussão internacional, certamente, desperta as consciências e chama atenção para ação criminosa e nefasta do governo estadual. Mas é preciso ir além, apurar e responsabilizar o comando das forças policiais, determinar as medidas e sanções que a situação requer.
Todavia, o principal responsável é o governador do estado. Ele precisa responder como chefe do executivo sobre os crimes praticados nesta quarta-feira no Centro Cívico. O governador Beto Richa terá que responder nas esferas criminais e nas instâncias democráticas do estado de direito. Se o Paraná contasse com um parlamento independente, o impeachment era a solução legal e inconteste para o caso.
A mobilização e a pressão social deve exigir a sanção legal do governador Beto Richa.
Hoje manifestações espontâneas acontecem em todo estado, porém, as forças democráticas e progressistas do Paraná, as entidades de classe da sociedade civil, os movimentos organizados da população precisam convocar uma ampla manifestação e uma jornada de luta exigindo a punição do governador e de todos auxiliares envolvidos no massacre dos professores.

O governador Beto Richa inaugurou uma página infeliz da nossa História. E será cobrado por isso…

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Assassinato de Indio Ka'apor pode envolver políticos maranhenses…

Foto - Conflitos entre kaapor´s e madeireiros são constantes no interior maranhense
Há uma forte suspeita de que o assassinato do índio Alberto Ka'apor tenha ligações com a classe política maranhense.

O líder indígena Euzébio Kaapor foi alvejado com dois tiros nas costas na madrugada da última terça-feira (28), no povoado Buraco do Tatu, que fica a 40 km do município de Santa Luzia do Paruá.
Há meses ele vinha sendo ameaçado de morte por madeireiros e líderes políticos da região do Alto Turi maranhense.
Alberto chegou a comunicar o secretário de Direitos Humanos do governo Flávio Dino (PCdoB), Chico Gonçalves, de que estava sendo ameaçado de morte.
Mas nenhuma ação do governo foi feita para evitar o assassinato.
Fontes da Secretaria de Segurança garantem haver ligações entre a morte do índio e a relação de madeireiros e políticos na região de Santa Luzia e outros municípios.
Nem mesmo a Polícia Federal, tão ciosa em investigar tolices relacionadas aos indígenas, entrou ainda na investigação da morte do índio.
O clima é de tensão na região…

São Luís - Sargento PM do 8º Batalhão Nilson Castelo Branco, foi Assassinado após troca de tiros com dois Assaltantes.

Notícia do Blog do Marcial...
Deu no Todas as unidades da Polícia Militar na região metropolitana de São Luís, estão sendo avisadas que foi assassinado o Sargento da PM, identificado como Castelo Branco, que era lotado no 8º BPM da Cidade Operária.
Pelas primeiras informações, o Militar teria trocado tiros com dois assaltantes no Recanto do Turu, região do Parque Vitória. 
O comando da PM deve divulgar daqui a pouco, informações oficiais sobre o episódio.

Por meio das redes sociais e segundo alguns moradores da Área, um dos assaltantes foi baleado.  O caso será comunicado aos investigadores da Delegacia de Homicídios da Capital.  

O setor de segurança do Maranhão sobre a morte do Sargento se pronunciou por meio de nota. 

Leia...

GOVERNO DO MARANHÃO

SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Fonte: SSP

30/04/2015

NOTA

A Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio da Polícia Militar, informa que a morte do sargento Nilson Castelo Branco, na noite desta quarta-feira (30), na Rua 4, no Recanto do Turu, está confirmada. O militar que era lotado no 8º Batalhão da PM e prestava serviço no Posto do Parque Jair, teria reagido a uma tentativa de assalto a um estabelecimento comercial, quando foi alvejado por dois homens que estavam em uma moto.

A PM relatou que mesmo ferido o militar ainda teria baleado um dos homens, que foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e conduzido para o Socorrão II. 

O serviço de Inteligência da Polícia Militar atua na investigação do caso e está realizando diligências no local e bairros adjacentes no intuito de identificar e prender o outro suspeito que conseguiu se evadir do local. 

A Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC), também informa que será aberto um inquérito policial por meio da Polícia Civil para investigar o caso.

Ministra da Seppir virá com a Caravana pela Promoção da Igualdade Racial e Superação do Racismo ao Maranhão.

Data: 30/04/2015
Foto - Prof. Francisco Gonçalves.
A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Nilma Lino Gomes, estará em São Luis (MA), na segunda e terça-feira (4 e 5 de maio), para atividades da Caravana Pátria Educadora pela Promoção da Igualdade Racial e Superação do Racismo.
Depois do Pará, o Maranhão será o segundo estado a receber a Caravana, que tem por objetivo ampliar o diálogo e firmar parcerias com os entes federados e a sociedade civil, a fim de fortalecer a pauta da igualdade racial em todo o país.  Durante os dois dias, a ministra terá encontros com a sociedade civil, com o prefeito da capital, Edvaldo Holanda Júnior, e o governador Flávio Dino. 
Entre os objetivos da Caravana está o incentivo para que estados e municípios façam a adesão voluntária ao Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial, o Sinapir, estimulando a criação e fortalecimento dos organismos de promoção da igualdade racial em âmbito municipal e estadual. 
O primeiro compromisso da ministra será na segunda-feira, às 11h, quando se reunirá com os movimentos sociais maranhenses, incluindo o movimento negro, de mulheres e quilombolas, entre outros. 
O encontro será realizado na Casa do Maranhão, no Centro Histórico, e terá como pauta principal as prioridades da Seppir para o período de 2014 a 2018. 
À tarde, às 16h, a ministra Nilma Lino Gomes se reunirá com o prefeito Edvaldo Holanda Júnior, no Palácio de La Ravardière. 
Na terça-feira, às 11h, está agendado o encontro da ministra com o governador Flávio Dino, no Palácio dos Leões. À tarde, às 14h, ela participa da solenidade de assinatura de atos. Na ocasião, o governo do estado e as prefeituras de Chapadinha, São Luís Gonzaga do Maranhão e Codó oficializarão suas adesões ao Sinapir. 
Na mesma cerimônia, que acontece Auditório do Palácio Henrique de La Rocque, será assinado um acordo de cooperação com a Secretaria de Educação do estado para implementação da Lei 10.639/2003, que insere no currículo escolar o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana,  e as Diretrizes Curriculares Nacionais para as Comunidades Quilombolas.
Para encerrar a agenda em São Luis, a ministra fará uma palestra, às 18h30, no Auditório Central da Universidade Federal do Maranhão, com a Aula Inaugural do curso de Licenciatura Interdisciplinar em Estudos Africanos e Afro-brasileiros.
 
Mais Informações Assessoria de Comunicação - Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República.

Telefones: (61) 2025.7040 e (61) 9202.0030.