quarta-feira, 1 de maio de 2013

Minas Gerais - Cinco policiais estão presos investigados por envolvimento em mortes de jornalistas

Cleyton Vilarino.
No ultimo dia 29 de abril do corrente ano em Ipatinga, 05 (cinco) policiais, sendo quatro civis e um militar, foram presos provisoriamente e são investigados por envolvimento na morte do fotojornalista Walgney Carvalho e do jornalista Rodrigo Neto em Ipatinga, Minas Gerais. 

As prisões foram iniciadas após o anúncio de avanços nas investigações pelo chefe da Polícia Civil, Cylton Brandão da Matta, na sexta-feira dia 19 de abril.

As investigações seguem sob a responsabilidade da Corregedoria da Polícia Civil e da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil de Minas Gerais. 

As informações sobre qual seria o possível envolvimento dos cinco suspeitos investigados e suas identidades não foram reveladas pela Polícia e as investigações seguem em sigilo.

O crime
Walgney Carvalho foi morto no dia 14 de abril quando estava em um pesque e pague em Coronel Fabriciano, no Vale do Aço. 

Um homem em uma moto se aproximou do fotojornalista e o executou com dois tiros, sendo um deles na cabeça. 

As circunstâncias do assassinato foram similares às do crime que tirou a vida de seu colega de trabalho, o jornalista Rodrigo Neto.

Neto foi morto quando estava em um churrasquinho que costumava frequentar no bairro de Canaã, também na região do Vale do Aço. 

De acordo com o presidente da Comissão De direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Durval Ângelo (PT-MG), a Comissão já havia recebido denúncias de que Walgney sabia quem havia sido o autor do assassinato de Rodrigo Neto.

Matéria Lincada de: http://abraji.org.br/?id=90&id_noticia=2462

Mineradora VALE - MPF investigará espionagem da multinacional sobre movimentos sociais.

O Ministério Público Federal (MPF) abriu procedimento sigiloso para investigar denúncia de supostas atividades de espionagem inclusive grampos telefônicos e infiltração em movimentos sociais – feita contra a Vale por seu ex-gerente de Inteligência André Almeida. O presidente da Vale, Murilo Ferreira, confirmou ontem, a abertura de auditoria interna para apurar as acusações do ex-funcionário.

Almeida fez a denúncia – referente à gestão de Roger Agnelli na presidência da companhia -por escrito à Procuradoria da República. O procurador Carlos Aguiar informou ontem, por meio de assessores, que busca “elementos para confirmar a credibilidade das informações”, que incluem a violação do sigilo telefônico de uma jornalista.
De acordo com o advogado Ricardo José Régis Ribeiro, representante e porta-voz de Almeida, os arapongas obtiveram ilegalmente um extrato telefônico de uma repórter especializada no acompanhamento da Vale para saber quem vazava informações internas para a imprensa. O ex-gerente também relatou que o então chefe da área de Comunicação da empresa teve o seu telefone grampeado, assim como “pessoas estratégicas” de fora da companhia.
O presidente da Vale revelou que a área de segurança da empresa passou por uma reestruturação logo que ele assumiu o comando da companhia, há cerca de dois anos. “Fizemos uma reavaliação completa. Inclusive a área de que fazia parte o senhor André Almeida não existe mais”, disse.
E apesar de ressaltar que prefere esperar a conclusão da auditoria interna para esclarecer “a verdade dos fatos”, Ferreira destacou que o ex-funcionário foi demitido por justa causa há cerca de um ano por “largo uso” do cartão corporativo para despesas pessoais.
O advogado Ricardo Ribeiro disse que o cartão foi usado por engano, por ser da mesma bandeira que o cartão pessoal de Almeida, que teria devolvido o dinheiro à companhia. O advogado lembrou que a lei proíbe a divulgação do motivo de demissão (imotivada ou por justa causa) e prometeu que o ex-gerente processará a Vale no campo trabalhista.
Ainda de acordo com Ribeiro, Almeida disse que até políticos teriam sido investigados por espiões da Vale que, segundo o ex-gerente, contratou dois agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), agência sucessora do antigo Serviço Nacional de Informações (SNI), outra possível ilegalidade.
“A maioria dos integrantes deste setor de segurança é de ex-membros do CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva) e NPOR (Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva)”, disse o advogado. Ele explicou que o ex-gerente serviu no CPOR e é oficial temporário (ou seja, por estar então em curso superior, prestou serviço militar como oficial e deu baixa nessa condição), tendo sido recrutado dessa forma para trabalhar com espionagem.
Almeida trabalhou oito anos para a empresa: dois para uma terceirizada e seis diretamente para a Vale. O ex-gerente, segundo o advogado, também apresentou ao MPF os nomes de empresas que seriam terceirizadas pela Vale para serviços ilegais de arapongagem. Uma teria infiltrado informantes no Movimento dos sem terra e na organização Justiça nos Trilhos, que afetariam interesses da mineradora.
Almeida também relatou visitas feitas à empresa pelo ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu e pelo ex-tesoureiro Delúbio Soares, embora não tenha informado os motivos da presença dos visitantes, condenados ano passado no processo do mensalão.
“Temos de esperar a auditoria concluir as análises”, disse ontem Murilo Ferreira, em entrevista por teleconferência; Ele esclareceu que o trabalho da auditoria responde diretamente ao presidente do conselho de administração da empresa e não à diretoria executiva. “Aguardo o resultado da auditoria para tirarmos todas as conclusões sobre o caso”, disse.

www.mst.org.br  -  Fórum Carajás

Espanha -Executivo CEO do Banco Santander foi condenado por enviar inocentes para a prisão.

Dois anos antes de renunciar, CEO do Santander foi condenado por enviar inocentes para a prisão.

Ex-CEO do Santander, Alfredo Saénz, que renunciou ontem. / Wikicommons

Governo e monarquia trabalharam para manter o executivo incriminado pela justiça à frente do Santander; no Brasil, banco é o terceiro do ranking.

Por Eva Belmonte*
 
Imagine que um executivo de alto escalão em um dos bancos mais importantes do mundo manda empresários para a prisão, em artimanha combinada com um juiz corrupto, para chantageá-los e cobrar algumas dívidas. Imagine que o engodo é descoberto e que o banqueiro é condenado, mas os sucessivos governos de seu país – todos, das mais diferentes cores – fazem e desfazem conforme sua vontade para evitar que ele cumpra a pena. Imagine que ele continue no cargo durante mais de dois anos, inatingível, apesar de seus antecedentes criminais. 

Imagine, além disso, que por esse cargo ele recebeu € 11,604 milhões em 2011 (mais de US$ 15 milhões), remuneração superior a do CEO do Morgan Stanley (US$ 13 milhões), por exemplo.

Parece uma história de filme, de poderosos modificando as leis de acordo com sua vontade, reescrevendo as normas do Estado de direito em seu próprio benefício. Mas esse homem é Alfredo Sáenz, o CEO do banco Santander – o maior banco da zona do euro – até sua renúncia neste 29 de abril. 

A saída “voluntária” do braço direito de Emílio Botín deu-se momentos antes do Banco da Espanha decidir se ele deveria ser impedido de exercer o cargo, em um processo que pôs fim a uma longa história de favores políticos destinados a garantir a posição do executivo depois de uma sentença judicial que o havia tornado inabilitado para dirigir bancos.

Enquanto os espanhóis perdem suas casas, ex-CEO denunciado na Justiça recebe aposentadoria milionária. / Foto: Portal Aqui Brasil

Chantagens através de denúncias falsas para cobrar uma dívida

Já faz mais de dois anos que Sáenz foi condenado por mover falsa acusação e denúncia. Pode parecer um delito pequeno, mas este enredo é complicado e complexo desde o primeiro minuto. Em 1994, Sáenz utilizou documentos manipulados para incriminar um grupo de empresários. Seu objetivo era chantageá-los para que pagassem uma dívida contraída com Banesto, empresa da qual era presidente.

Suas táticas mafiosas contaram com um cúmplice de luxo: o juiz Luís Pascual Estevill, que durante anos utilizou sua posição para extorquir, condenar inocentes e dar sentenças em troco de quantidades apetitosas de dinheiro. Os investigadores mostraram que, juntos, denunciante e juiz, e outros altos executivos do Banesto, conseguiram enviar injustamente para a prisão três empresários: Pedro Olabarría, Luis Fernando Romero e Modesto González.

O plano daquele que se tornaria o número dois de Botín teria sido perfeito se não fosse o fato de os empresários não cederem à chantagem, e da Procuradoria Anticorrupção ter descoberto o crime logo depois do desmantelamento da rede de corrupção do juiz Estevill, protagonista de uma das histórias mais obscuras da justiça espanhola (foi condenado por suborno, extorsão, transgressão e detenção ilegal).

Após a denúncia dos empresários, David Martinez Madero (um dos fiscais anticorrupção mais agressivos da Espanha, morto recentemente) se juntou à causa e conseguiu uma vitória parcial: o Tribunal Provincial de Barcelona sentenciou Sáenz a seis meses de prisão e desqualificação (inscrição no registro criminal), uma pena que teria sido muito maior se tivesse sido demonstrada uma conexão direta entre o juiz corrupto e o empresário bancário, ou seja, se os investigadores tivessem encontrado provas dos pagamentos do banqueiro ao magistrado por seus serviços. Quando veio a sentença, Sáenz já era conselheiro delegado do Santander. Emilio Botín não o demitiu.

Sáenz recorreu da decisão ao Supremo Tribunal, que reduziu sua sentença para três meses por razões formais, mas manteve a desqualificação, chave nesta história. O problema não eram os três meses de prisão (que não cumpriria se não tivesse antecedentes criminais), mas a sua inscrição no registro penal de presos e rebeldes. A lei espanhola não permite que pessoas com antecedentes criminais exerçam funções de alto escalão nos bancos. A regra é clara, a “reconhecida honorabilidade comercial e profissional” exigida não poderia incluir uma condenação.

O banqueiro deveria ser expulso de sua função como conselheiro delegado do Santander. Mas não se deu por vencido e, logo depois de falhar na tentativa de se esquivar da pena através do poder judicial, solicitou indulto ao poder Executivo. Em paralelo, também pediu que paralisassem seu processo de expulsão do cargo até que o governo decidisse se concederia a graça ou não. Ainda assim, a Procuradoria Provincial de Barcelona decidiu, num exemplo de firmeza judicial, inscrever seu nome no registro de condenados.

O CEO do Santander foi indultado e poupado pelo PSOE de Zapatero e pelo PP de Rajoy. / Foto: Gustavo Bravo

Primeiro favor: o indulto do governo socialista

O governo da Espanha, liderado então por José Luís Rodríguez Zapatero, do Partido Socialista Trabalhador Espanhol (PSOE, na sigla em espanhol), foi muito mais indulgente que os juízes. Em 25 de novembro de 2011 concedeu um indulto ao número dois do Santander. A decisão foi tomada no último Conselho de Ministros do governo socialista, reunido depois de perder as eleições.

Como o governo fundamentou essa decisão de última hora para o representante do Santander? “Entendeu-se que era razoável. E pronto”, argumentou Zapatero na época.

O indulto na Espanha é fruto de uma lei assinada em 1870 intitulada “Medida provisória do exercício do direito da graça”. Mas o texto da norma – que nenhum governo se atreveu em reformar – deixa claro que se trata de uma medida excepcional. Ou deveria sê-lo.

Desde 1996 os governos espanhóis concederam mais de 10 mil indultos, conforme indica o Indultômetro da Fundação Cidadã Civio. A medida de concessão de graças já foi aplicada também a policiais condenados por torturas, a políticos corruptos e a juízes transgressores, entre outros.

Assim, o governo se utilizou mais uma vez de uma prerrogativa que deveria ser usada em raras ocasiões para salvar Sáenz da desqualificação. Mas o Supremo Tribunal, uma vez mais, se interpôs no caminho do banqueiro. Em decisão inédita, o juiz determinou que o governo não tinha poder para remover a desqualificação implícita na sentença e o acusou de “extrapolar” suas funções. Os argumentos eram claros e consistentes com a lei: o governo pode indultar a pena de prisão, mas não pode evitar que seu exercício como banqueiro fosse proibido, pois não pode apagar os antecedentes criminais do condenado.

Segundo favor: como as leis mudam, graças ao PP

Quando a sentença do Supremo chegou, o governo da Espanha já estava nas mãos do Partido Popular (PP), de Mariano Rajoy. Se o PSOE fez o que pôde para salvar Sáenz logo antes de deixar La Moncloa, o que faria o PP? Reescrever as leis, sem mais nem menos.

No último 12 de abril, o Conselho de Ministros aprovou um Decreto Real para que os antecedentes criminais não interfiram na declaração de honorabilidade de um banqueiro. Se até o momento os banqueiros de alto escalão com antecedentes criminais eram expulsos imediatamente, agora é o Banco da Espanha que decide se a sentença imposta fere a honorabilidade do personagem em questão.

Se o PSOE não apresentou motivos para o indulto de Saénz, as razões que o PP apresentou para mudar a lei foram, no mínimo, falsas. A vice-presidenta do governo espanhol afirma que a reforma foi imposta por uma mudança na legislação europeia. Na verdade, as regras europeias mudaram, mas apenas para permitir que os Estados-Membros decidam autonomamente os critérios sobre a honra de um banqueiro. E o governo espanhol tomou sua decisão livre e voluntariamente: antecedentes criminais não ofuscam a reputação.

A bola passou então para o telhado da entidade que controla o mercado financeiro espanhol, mas diante da possibilidade do Banco da Espanha decretar sua cassação, Sáenz abandonou voluntariamente o cargo no dia 29 de abril. A diretoria o dispensou com um “apreço e agradecimento ao trabalho extraordinário” que ele tinha feito durante os seus quase 20 anos de trabalho para a entidade.

A influência do Santander

Mas que influência tem o Banco Santander para fazer com que os dois partidos políticos que chegaram ao poder nos últimos anos na Espanha reescrevam leis e assinem indultos para salvar um executivo?

A empresa, a mais importante da Espanha, é uma das muitas que já perdoou, durante anos, dívidas de partidos políticos. Quanto, em dinheiro, o Santander já perdoou ao PP e ao PSOE? Impossível saber exatamente. O Banco da Espanha se recusa a fornecer informações e, no momento, as negociações entre o banco e os partidos são fechadas mesmo com o questionamento dos cidadãos sobre o assunto por meio do site Seu Direito de Saber e pelo Tribunal de Contas.

De acordo com relatórios do Tribunal de Contas, tanto o PP como o PSOE somavam cada um cerca de 60 milhões de dívidas com o banco em 2007, data do último relatório.  O perdão das dívidas aos partidos, em uma época marcada por despejos diários na Espanha para aqueles que não podem pagar hipoteca, agora tem alguns limites: uma reforma legal limita as isenções em 100 mil euros por ano, ainda assim uma cifra que está longe de ser desprezível.

Amigos nos governos e na monarquia

Além de ser habitué nas reuniões em La Moncloa (o palácio do governo espanhol), o Banco Santander também tem boas relações com a monarquia espanhola. De fato, seu vice-presidente, Matías Rodríguez Inciarte, também é presidente desde 2008 da Fundação Príncipe de Asturias, criada para vincular a imagem do herdeiro do trono com atividades positivas, como o esporte, a cultura e a paz. 

Como um dos patrocinadores – junto com a Telefonica, Cepsa, Repsol, El Corte Inglés – o Santander colabora com o financiamento da entidade, que em 2011 teve uma receita de € 6.314.104 (mais de US$ 8 milhões). Nesse orçamento, 63% vêm de doações privadas, ou seja, da contribuição de seus patrocinadores, embora o montante pago por cada um deles seja um mistério. Além disso, Emilio Botín é um dos acompanhantes habituais do rei em suas viagens e reuniões, públicas e privadas.

Graças a esses apoios políticos, Sáenz tem sido, há mais de dois anos, o único executivo em um cargo de alto escalão em um banco espanhol que possui antecedentes criminais. E o Santander é o único banco que teve em suas fileiras um CEO condenado por enviar inocentes para a prisão.

A renúncia de Sáenz põe fim a esta história, mas é apenas o começo de uma era de ouro para a aposentadoria do ex-CEO, que irá cobrar uma pensão por conta do Banco Santander no valor de € 88.174.000, a maior do grupo, ainda muito mais substancial do que a de seu patrono e protetor, Emilio Botin (€ 25.566.000).

Eva Belmonte é jornalista e diretora de projetos na Civio (www.civio.es), uma fundação espanhola que trabalha pela transparência e  pela abertura de dados públicos.

Etnocine - amanhã, exibirá as animações "Pajerama" e "Lenda das Cataratas".



Nesta quinta feira, dia 02 de maio, às 19:00 horas na Rua do Giz no Reviver, o Centro de Pesquisa de História Natural e Arquelogia do Maranhão, através do Setor de Etnologia apresentará no "Etnocine" a exibição das animações "Pajerama" e "Lenda das Cataratas". Após a exibição dos documentários haverá um debate aberto ao público.


venha fazer parte desta aventura....

Mineradora Vale começa a pagar indenizações a trabalhadores argentinos.

Por Hostilio Caio Pereira da Costa
Do blog do Caio Hostilio


Depois levar diversas empresas no Maranhão e no Pará à falência, Vale consegue suspender operação na província de Mendoza e indeniza os trabalhadores.

Pois não é que a Vale começa esta semana a pagar as indenizações aos trabalhadores argentinos demitidos do projeto Rio Colorado, na província de Mendoza, que teve sua operação suspensa em março deste ano?

O certo que as pressões da Justiça argentina para que prorrogasse os prazos das demissões, mas após o encontro da presidente Dilma Roussef com a presidente da Argentina, Cristina Kirschner, na quinta-feira passada, foi possível firmar um acordo com os sindicatos para que as dispensas pudessem ser feitas.

Segundo a Vale, ela vem negociando a venda do projeto para tentar recuperar parte dos US$ 2,5 bilhões já investidos de um total previsto de US$ 6 bilhões inicialmente. 

Esse valor poderia chegar a cerca de US$ 11 bilhões devido a problemas cambiais na Argentina. A conjunção desses dois fatores inviabilizaria os investimentos da Vale que preferiu suspender suas operações.

As indenizações, pagamentos de impostos e dívidas com fornecedores deverão chegar a US$ 611 milhões, patamar bem inferior aos US$ 5 bilhões que a Vale deveria desembolsar nos próximos anos em investimentos no Rio Colorado… Isso já aconteceu no Canadá!!!  

O governo argentino ameaçou retirar da mineradora brasileira a concessão da mina de Mendoza alegando que a Vale tinha violado as leis do país. 

Caso essa ameaça se concretizasse, a Vale perderia o direito de passar adiante o projeto e teria que contabilizar um prejuízo de US$ 2,5 bilhões referentes aos investimentos já feitos.


O Estado de Pernambuco ficou 24 horas sem registrar um unico homicidio.

 

Pernambuco passou 24 horas, na última segunda-feira, sem registrar homicídio nas suas 184 cidades, segundo a Secretaria de Defesa Social. 

É a primeira vez que isso ocorre desde janeiro de 2004, quando a administração estadual começou a contabilizar os números da segurança pública. 

Nesses quase dez anos, cinco mil pernambucanos deixaram de morrer por causas violentas, de acordo com o governador Eduardo Campos. 

Esses e outros resultados, considerados históricos, foram divulgados na tarde de ontem, na sede da Secretaria de Planejamento e Gestão, área central do Recife. Segundo a Secretaria de Defesa Social, este ano, 43 municípios ainda não registraram assassinatos. 

O mais próximo do Grande Recife é Limoeiro, no Agreste. De janeiro do ano passado a abril deste ano, os crimes violentos letais intencionais, foram reduzidos em 5,8% no Estado, 21,8% no Recife e 16,2% na Região Metropolitana, num universo de 100 mil habitantes. 

Os números também mostram que, de janeiro a abril deste ano, o Recife passou 52 dias seguidos sem contabilizar homicídio.

Matéria Lincada de: http://jornalsportnews.blogspot.com.br/2013/05/24h-sem-homicidios.html

 

Pronatec oferece 120 mil vagas para alunos do campo.

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil.

Brasília - A população do campo será beneficiada pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que neste ano oferece 120 mil vagas em cursos direcionados ao setor, de acordo com o Ministério da Educação (MEC). 

A ação teve início em 2012 e é uma parceria do MEC com o Ministério de Desenvolvimento Agrário. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo portal http://pronatec.mec.gov.br/.

Criado em 2011, o Pronatec atendeu a mais de 2,5 milhões de brasileiros e a meta é oferecer cursos técnicos e de formação inicial e continuada a 8 milhões de estudantes e trabalhadores até 2014. 

Segundo o MEC, o programa tem previsão de alcançar 2,6 mil municípios em 2013 e serão ofertados 220 diferentes cursos técnicos, além de 500 de qualificação profissional, com mais de 160 horas de aulas.

Edição: Fábio Massalli
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