segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Brasil e Argentina Reconhecem o Estado Palestino com Fronteiras de 1967.


 

Tenho eu, assim como a grande maioria do povo Brasileiro, a impressão de que o Presidente Lula está correndo contra o tempo no seu desejo de deixar as gavetas limpas, com o mínimo de desgaste político para a Presidente  Dilma nos seus primeiros noventa dias de governo. Creio que confiando na sua altíssima taxa de aprovação popular estando acima de 80% (Oitenta por cento) segundo afirmam os institutos de pesquisas,  nosso Presidente chama pra sua responsabilidade todo assunto pendente que possa causar desgaste político no inicio de gestão de sua Sucessora. 

E olha que os assuntos complexos não são poucos: A conclusão da Investigação sobre o Banqueiro Daniel Dantas. A definição da Compra dos novos Aviões de Caças para a FAB, a extradição do Italiano Césare Battisti, e o reconhecimento do Estado Palestino com as Fronteiras de 1967, foi um compromisso assumido quando de sua estada no Oriente Médio.   

Então para  alegria do Povo Palestino, que esperam um efeito em cascata na América Latina o Brasil, através do Presidente Lula reconheceu o Estado Palestino com as Fronteiras de 1967. Conforme Matérias abaixo citadas e pelo menos um certeza  a Argentina seguindo a nossa decisão também reconheceu o Estado Palestino.

Notícia publicada no Site DEFESANET: Brasil reconhece Estado Palestino com fronteiras de 67 - 03 dezembro 2010.

O Itamaraty divulgou nesta sexta-feira carta em que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz "reconhecer o Estado Palestino nas fronteiras de 1967", em resposta a pedido do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Segundo o ministério, Abbas mandou uma carta a Lula em 24 de novembro, solicitando o reconhecimento brasileiro de um Estado que inclua os territórios palestinos ocupados por Israel na Guerra dos Seis Dias (1967).
Lula, que em seu mandato fez esforço para envolver-se nas negociações de paz no Oriente Médio, respondeu a Abbas que "o reconhecimento do Estado palestino é parte da convicção brasileira de que um processo negociador que resulte em dois Estados convivendo pacificamente e em segurança é o melhor caminho para a paz no Oriente Médio. (...) O Brasil estará sempre pronto a ajudar no que for necessário".
Segundo o comunicado do Itamaraty, "a iniciativa é coerente com a disposição histórica do Brasil de contribuir para o processo de paz entre Israel e Palestina" e reitera apoio à solução de dois Estados para dois povos.
Lula escreveu a Abbas que considerava sua solicitação "justa", ressaltando que "o entendimento do governo brasileiro é de que somente o diálogo e a convivência pacífica com os vizinhos farão avançar verdadeiramente a causa palestina".
Segundo o Itamaraty, o anúncio não prejudicará as relações com Israel, "que nunca foram tão robustas". Em março, Lula fez a primeira visita de um chefe de Estado brasileiro a Israel, retribuindo visita de seu par israelense, Shimon Peres.


Já na tarde de hoje dia, 6 de dezembro de 2010 chegou a noticia de que a Argentina também reconhece o Estado Palestino conforme noticia o  “Blog os amigos do Presidente Lula”, cuja matéria esta abaixo.

 

Argentina também reconhece Estado palestino em fronteiras de 1967.

Palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como capital de um futuro Estado independente Três dias após o Brasil reconhecer o Estado palestino dentro das fronteiras existentes antes da Guerra dos Seis Dias, em 1967, a Argentina também tomou a mesma decisão.
O reconhecimento foi feito em uma carta pessoal da presidente argentina, Cristina Kirchner, ao presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, informou o chefe da diplomacia argentina, Héctor Timerman.
A medida atende a um pedido feito pelo presidente palestino durante visita a Buenos Aires no ano passado.
"O governo argentino compartilha com seus sócios do Mercosul, Brasil e Uruguai, que chegou o momento de reconhecer a Palestina como um Estado livre e independente", disse Timerman a jornalistas.
"Valorizamos altamente a decisão argentina de reconhecer o Estado palestino com suas fronteiras de 4 de junho de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital, porque esta atitude coloca em pé de igualdade as partes envolvidas no conflito", disse em nota o embaixador palestino na Argentina, Walid Muaqqat.
A chancelaria argentina disse que o reconhecimento é parte de sua postura tradicional de defender "o direito do povo palestino em constituir um Estado independente, assim como o direito do Estado de Israel de viver em paz junto aos seus vizinhos, dentro de fronteiras seguras e internacionalmente reconhecidas".
A Argentina indicou que seu reconhecimento se soma a mais de cem Estados e é reflexo do crescente consenso da comunidade internacional sobre o status da Palestina "assim como o interesse generalizado para que aconteçam avanços decisivos no processo de paz".
Em 1967, após a Guerra dos Seis Dias, Israel ocupou a região oriental de Jerusalém, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza - territórios agora reconhecidos pelo governo argentino como parte do Estado palestino, mas Israel considera a cidade como sua capital eterna e indivisível. (Da Agência Reuters)

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