terça-feira, 3 de maio de 2016

Publicada a Lei nº 13.278, de 2 de maio de 2016, inserindo as artes visuais, a dança, a música e o teatro como matérias componentes curricular da LDB.


Altera o § 6o do art. 26 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que fixa as diretrizes e bases da educação nacional, referente ao ensino da arte.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o  O § 6o do art. 26 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 26.  .................................................................
...................................................................................
§ 6o  As artes visuais, a dança, a música e o teatro são as linguagens que constituirão o componente curricular de que trata o § 2o deste artigo.
...............................................................................” (NR)
Art. 2o  O prazo para que os sistemas de ensino implantem as mudanças decorrentes desta Lei, incluída a necessária e adequada formação dos respectivos professores em número suficiente para atuar na educação básica, é de cinco anos.
Art. 3o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 2 de maio de 2016; 195o da Independência e 128o da República.
DILMA ROUSSEFF
Aloizio Mercadante
João Luiz Silva Ferreira

Este texto não substitui o publicado no DOU de 3.5.2016

segunda-feira, 2 de maio de 2016

China negou acesso de porta-aviões norte-americano ao porto de Hong Kong.


O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse nesta segunda-feira ainda não saber o porquê de a China ter negado a entrada do porta-aviões John C. Stennis no porto de Hong Kong na última semana, mas opinou que a decisão não parece refletir uma grande mudança nas políticas de Pequim.

"Não parece ser uma mudança significativa na política que eles estão administrando. Mas eu não posso dizer o que o governo chinês tinha em mente ao negar esse pedido", afirmou Earnest em uma coletiva de imprensa.
Na última sexta-feira, Pequim não permitiu que o navio norte-americano entrasse no porto de Hong Kong, sem informar o motivo para a decisão.
O Stennis tem participado, com outras embarcações, de uma missão de patrulha no Mar da China Meridional, cujas águas vêm sendo alvo de intensa disputa entre chineses, americanos e países da região. 

Como a União Europeia manipula os refugiados sírios. Thierry Meyssan.

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Chegada de migrantes afegãos da Turquia à Grécia.
A crise dos refugiados que ensombrou a União Europeia durante o segundo semestre de 2015 foi artificialmente fabricada. Entretanto, vários grupos tentaram instrumentalizá-la, fosse para destruir as culturas nacionais, para recrutar trabalhadores a baixo preço ou, ainda, para justificar o financiamento da guerra contra a Síria. No fim, uma vez passada a vaga e os estragos causados, o problema permanece, sobretudo, pelo lado africano.

Desde a publicação coordenada da fotografia de uma criancinha curda, Aylan Kurdi, afogado numa praia turca, a 3 de Setembro de 2015, a opinião pública europeia mobilizou-se através de diversas iniciativas em favor dos refugiados. De imediato, o Presidente francês, François Hollande, e a Chanceler federal alemã, Angela Merkel, se pronunciaram a favor de um «mecanismo europeu de acolhimento permanente e obrigatório», enquanto uma multidão imensa, surgida não se sabe de onde, começava a sua progressão a pé através dos Balcãs. Apenas o Primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, se levantou contra esta súbita migração em massa.
A proposta da ESI
Até aqui, a questão das migrações era um problema económico, principalmente a partir de África para a Itália. A isto era preciso adicionar uma questão interna da União : a demanda pela indústria pesada alemã expressa pelo seu Presidente, Ulrich Grillo, de poder recrutar, para a Alemanha, 800.000 trabalhadores leste-europeus não pertencendo ao espaço Schengen. Do dia para a noite, juntava-se a estes dois factores económicos o dos refugiados humanitários, fugindo a uma zona de guerra.
A primeira proposta concreta para responder à nova situação é formulada, a 17 de Setembro de 2015, pela ESI (“European Security Initiative”-ndT), um “think tank” criado em Berlim, depois detalhada a 4 de Outubro. Tratar-se-ia de concluir um acordo entre a União Europeia e a Turquia de maneira a parar o fluxo, ao mesmo tempo organizando a transferência de 500.000 refugiados sírios para a União ao longo dos doze meses seguintes. Além disso, a Turquia iria comprometer-se a retomar os outros migrantes que continuassem a entrar ilegalmente na União, enquanto, em troca, ela beneficiaria de uma isenção de vistos para todos os seus cidadãos.
«É um reconhecimento que a crise síria é efectivamente única, e criou uma crise humanitária a uma escala que a Europa não conheceu desde a Segunda Guerra Mundial» indica a ESI, a qual precisa que a iniciativa deve partir da Alemanha, como resposta à intervenção russa na Síria.
Ora,
- a ESI considera como sendo evidente que os refugiados sírios fogem da «repressão do regime de Bashar» apoiado pela Rússia.
- a ESI só toma em conta os refugiados sírios e não os refugiados iraquianos, igualmente perseguidos pelo Daesh (E.I.).
A ESI precisa que o seu plano tem igualmente como objectivo :
- prevenir o desenvolvimento da extrema-direita na Áustria —o director deste “think-tank” é Austríaco—
- preparar uma operação similar para 1,1 milhões de refugiados sírios, actualmente baseados no Líbano, e que serão enviados para a América do Norte e para a Austrália. Trata-se, aqui, da aplicação das teorias de Kelly Greenhill sobre a «gestão estratégica das migrações como arma de guerra» [1], tal como os pesquisadores da ESI tinham constatado aquando do desencadeamento da guerra do Kosovo [2].
Por outro lado, ao propôr reenviar os migrantes para a Turquia a ESI parece ignorar que este país não é um Estado seguro para os refugiados, e que o mesmo recusou assinar a Convenção de 1951.

O Plano Merkel

A 23 de Setembro, o Conselho Europeu publica um comunicado em que mistura, por sua vez, a questão dos migrantes com a da guerra na/contra a Síria [3].
Os princípios do plano da ESI são retomados a 7 de Outubro pela Chanceler Angela Merkel, aquando de uma entrevista com a jornalista Anne Will na televisão ARD.
Para apresentar o seu projecto, agora denominado «Plano Merkel», a ESI organiza conferências em Berlim, Ancara, Istambul, Estocolmo, Bruxelas e Haia.
Independentemente da urgência provocada pela multidão que se junta nos Balcãs, a União organiza, a 12 de Novembro, em La Valletta, uma cimeira para regular a questão estrutural das migrações económicas vindas de África. Fica acordado criar um Fundo especial de € 1,8 mil milhões de euros para projectos de desenvolvimento, de longo prazo, que irão proporcionar uma perspectiva económica local aos Africanos e os ajudar a fixar-se nos seus locais.
A União organiza, a 29 de Novembro, uma outra cimeira do Conselho Europeu desta vez com a Turquia. O «Plano Merkel» é adoptado pelas duas partes. No entanto, pacote de ajuda à Turquia é adicionado a um montante inicial de 3 mil milhões de euros.
O Conselho justifica esta súbita generosidade como um apoio para o abrigo de refugiados sírios que teria já custado US $ 8 mil milhões de dólares à Turquia, mas sem encarar dar uma soma equivalente ao Líbano e à Jordânia que abrigam, entre os dois juntos, mais refugiados sírios que a Turquia. Além disso, o Conselho finge ignorar que as despesas Turcas já foram reembolsados pela ONU, pelo Catar e pela Arábia Saudita, e que a Turquia tem sistematicamente pilhado o Norte da Síria —pelo desmantelamento de máquinas-ferramentas e roubo de antiguidades—, resultando em somas infinitamente superiores. Finalmente, a maioria dos 2,7 milhões de refugiados sírios na Turquia integraram-se na economia local, de tal modo que menos de 240. 000 foram colocados sob a proteção do Programa Alimentar Mundial.
Na realidade, a Alemanha e a França, que pressionaram para a criação desta subvenção, pensam assim financiar, indiretamente, o prosseguimento da guerra contra a Síria, o que —segundo eles— irá pôr fim ao calvário dos refugiados pelo derrubar da República Árabe Síria.
A 21 de janeiro 2016, o director da ESI, Gerald Knaus [4], publica uma coluna de opinião no Süddeutsche Zeitung. Ele defende o princípio de uma cooperação mais estreita e directa entre a Alemanha e a Turquia, sem passar pela União Europeia. Ele conclui que um falhanço do «Plano Merkel» levaria «ao reforço daqueles que querem abolir o direito de asilo, que são contra os refugiados, contra a União, contra a Turquia, contra os muçulmanos, e que apoiam Putin». [5].
Gerald Knaus não explica porquê é que o facto de se tratar entre Berlim e Ancara directamente, sem passar por Bruxelas, permitirá lutar contra o eurocepticismo. Como tão pouco explica porque é que a Rússia quereria ver os refugiados sírios morrer afogados no mar Egeu.
Ninguém reagiu a estas insanidades porque há muito tempo que a questão dos refugiados não mais é tratada de maneira racional.

O Plano Merkel-Samsom

A 28 de Janeiro, enquanto a presidência rotativa do Conselho Europeu se sediava, por seis meses, nos Países Baixos, o Primeiro-ministro holandês Mak Rutte e o seu aliado, o presidente do Partido do Trabalho, Diederik Samsom [6], anunciam no De Volkskrant ter preparado as modalidades concretas para a realização do «Plano Merkel» [7]. Irá falar-se portanto, agora, de «Plano Merkel-Samsom» para designar o projecto apresentado pela ESI [8].
De passagem, fica-se a saber que Diederik Samsom realiza consultas com diversos governos socialistas europeus desde Novembro e que ele já tinha ido à Turquia.
A 18 de Março, o Conselho Europeu, presidido pelos Países Baixos, confirma a conclusão do acordo de 29 de Novembro [9]. Salvo que, por um passe de magia, os 3 mil milhões (bilhões-br) de euros que deviam ser entregues à Turquia se tornaram 3 mil milhões anuais.
No entanto, entre as duas cimeiras europeias, o número de refugiados entrados ilegalmente na União, a partir da Turquia via Grécia, é avaliado em cerca de 200. 000.

Observações sobre uma deriva

Em seis meses e meio passou-se de uma crise envolvendo refugiados, provindos principalmente de África, afogando-se no Mediterrâneo antes de se aproximarem das costas italianas, a um maná para a indústria pesada alemã poder utilizar 800.000 trabalhadores de baixos salários, depois a uma operação de financiamento da guerra contra a Síria e de deslocalização da sua população.
Com efeito, fica provado que :
- O representante especial do secretário-geral da Onu encarregue das migrações internacionais, Peter Sutherland [10], forçou o Programa Alimentar Mundial a diminuir as dotações destinadas aos refugiados sírios, a 1 de Julho de 2015, tornando difícil a sobrevivência de cerca de 240. 000, dentre eles, na Turquia. Desta forma, o grupo de pressão anglo-saxão que ele representa entendia provocar uma crise afectando a identidade das Nações Europeias. Esta decisão, seguida de declarações de hospitalidade do Presidente francês e da Chanceler alemã, no dia seguinte à publicação da foto do cadáver do jovem Aylan, encorajou alguns refugiados sírios a tentar a sua sorte na Europa. De seguida, Peter Sutherland opôs-se ao «Plano Merkel-Samsom» porque ele estabiliza as populações (e só instrumentaliza a crise contra a Síria).
- A Imprensa Nacional francesa, que fornecia até 2011 os passaportes sírios, fabricou um grande número deles que foram distribuídos no início da crise a migrantes económicos não-sírios –-principalmente Libaneses---, de maneira a aumentar a pressão dos «refugiados» sobre a Europa.
- Circuitos de migração foram organizados, não para trazer os refugiados sírios da Turquia para a Europa, mas para ir buscar Sírios a casa, na Síria, e levá-los para a Europa. Rumores foram lançados propagandeando condições de acolhimento luxuosas para refugiados sírios na Europa, uma linha aérea especial foi aberta desde Beirute, e uma linha de transporte marítimo, desde Tripoli, para encaminhar para Esmirna Sírios que não eram refugiados. Em algumas semanas, viu-se burgueses de Damasco e de Lataquia ---que sempre tinham apoiado a República Árabe Síria--- vender os seus negócios e tomar o caminho do exílio.
No fim, contrariamente a certas declarações oficiais :
- A ligação entre a pressão migratória na Europa e a guerra na / contra a Síria é artificial. Foi deliberadamente criada de maneira a provocar, ao mesmo tempo, tanto a aceitação de migrações como o financiamento, indirecto, da guerra pela União. Se algumas centenas de milhares de Sírios foram pressionados a atravessar o Mediterrâneo, é pouco provável que milhões os viessem a seguir.
- A mistura de populações, que se montou para formar a multidão que atravessou os Balcãs, é particularmente explosiva. Ela incluí tanto Sírios e Iraquianos, como Afegãos, Albaneses e Kosovares etc. O facto de todas essas pessoas serem predominantemente muçulmanas não bastaria para esconder que têm culturas, e uma interpretação da sua religião, muito diferentes; origens sociológicas e motivações sem qualquer ligação entre elas.
- Para além do episódio do segundo semestre de 2015, a pressão migratória sobre a Europa permanece essencialmente Africana. No entanto, nos próximos anos ela poderia se tornar Turca. Com efeito, se Ancara privar, como anunciou, 6 milhões dos seus cidadãos da sua nacionalidade, estas pessoas tentarão, por todos os meios, fugir do seu país de origem se possível antes de se tornarem apátridas. Uma transferência poderia ser facilitada pela abolição dos vistos necessários aos cidadãos turcos para entrar no espaço Schengen.


Link: http://www.voltairenet.org/article191570.html
A reter : 
- Três grupos, diferentes, manipularam a crise dos refugiados do segundo semestre de 2015 :
• os partidários da destruição das culturas nacionais, reunidos em volta do antigo presidente da OMC, Peter Sutherland, o qual pensava assim favorecer o livre-comércio global ;
• a indústria pesada alemã, à volta do seu presidente Ulrich Grillo, o qual esperava, assim, dispôr de 800. 000 novos trabalhadores de baixos salários ;
• a França e a Alemanha, representadas por François Hollande e Angela Merkel, os quais viram aí uma maneira de legitimar o financiamento indirecto da sua guerra contra a Síria.
- Estes três grupos têm em comum o apoio à OTAN, a inter-comunicação, nomeadamente no fórum do Grupo de Bilderberg, e a partilha de um mesmo cinismo face às populações. Mas os seus fins são divergentes, de tal modo que, no fim, os Estados saíram a vencer face aos partidários do livre comércio global.
- Como muitas vezes acontece neste tipo de crise, as populações deliberadamente postas em movimento não excederam algumas centenas de milhares de pessoas. Elas juntaram-se a outros fluxos, mais antigos e constantes. Foi a interpretação mediática mentirosa que deu a impressão de uma transferência iminente de milhões de pessoas.

Governo lança manual sobre aplicação do MROSC - Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil: Lei 13.019/2014.

O manual “Entenda o MROSC – Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil: Lei 13.019/2014” foi publicado, em versão eletrônica, na última quinta-feira (28), pela Secretaria de Governo da Presidência da República (SG/PR).
A publicação contempla os procedimentos a serem observados nas parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil (OSCs), para orientar os gestores públicos e as organizações, considerando que a Lei 13.019/2014 determina a administração pública a fornecer manuais específicos às organizações da sociedade civil por ocasião da celebração das parcerias, tendo como premissas a simplificação e a racionalização dos procedimentos.
Organizado em seis capítulos, o manual apresenta ainda o texto completo da Lei 13.019/2014 e uma relação de links úteis. Entre os destaques, o perfil das OSCs e sua atuação nas políticas públicas no Brasil; as mudanças trazidas pela lei para gestores públicos, OSCs e órgãos de controle; os novos instrumentos jurídicos em substituição aos convênios: termos de fomento e de colaboração e acordo de cooperação; a obrigatoriedade do chamamento público para seleção das organizações e o detalhamento de cada uma das cinco etapas para celebração e execução das parcerias entre OSCs e administração pública.
Espera-se que o manual contribua para a correta aplicação da Lei 13.019/2014 no desenvolvimento de diferentes fases da gestão de parcerias voluntárias entre a administração pública federal e as OSCs (planejamento, seleção e celebração, execução, monitoramento e avaliação e prestação de contas).
Fique por dentro
A Lei 13.019/2014 trata das relações de parceria entre a administração pública e as OSCs. Foi publicada em 31 de julho de 2014 e entrou em vigor em 23 de janeiro deste ano, para a União, o Distrito Federal e os estados. Para os municípios, a lei passará a valer a partir de 1° de janeiro de 2017.
O Decreto Federal 8.726/2016 regulamenta a Lei 13.0019/2014. Foi assinado pela presidenta Dilma Rousseff na quarta-feira (27) e publicado no Diário Oficial da União na quinta-feira (28).
A Secretaria de Governo publicará ainda um segundo manual, que tratará dos procedimentos regulamentados pelo decreto federal, observados em todas as fases da parceria, para orientar os gestores públicos e as organizações da sociedade civil. As atualizações necessárias nos referidos manuais serão de responsabilidade do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão-MP, que deverá submetê-los à consulta pública prévia, conforme dispõe o artigo 4º. do referido decreto. 
Em caso de dúvidas sobre como operacionalizar a nova lei no Siconv, a central de atendimento do Siconv está preparada para atender as organizações da sociedade civil. Para isso, basta ligar para 0800 942 9100 ou enviar e-mail para .
Clique aqui e acesse o manual “Entenda o MROSC – Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil: Lei 13.019/2014”.

domingo, 1 de maio de 2016

Quênia. Para proteger elefantes, autoridades queimam 105 toneladas de marfim em maior ato da história.

Do Opera Mundi
O Quênia queimou 105 toneladas de marfim de elefantes e uma tonelada de chifres de rinocerontes neste sábado (30) em maior ato da história mundial, promovido pelo presidente queniano, Uhuru Kenyatta, para tentar combater o tráfico de marfim na África e proteger os elefantes e rinocerontes do continente.
tweet quenia
De acordo com o Serviço de Vida Selvagem do Quênia, as presas, divididas em 11 pilhas e apreendidas em operações contra o tráfico ilegal de marfim, chegam a valer até US$ 105 milhões (aproximadamente R$ 360 milhões) no mercado negro e pertenceram a mais de oito mil elefantes e cerca de 343 rinocerontes.
“A altura destas pilhas marca a força de nossa determinação. Não diz respeito a ninguém, e eu repito, a ninguém o comércio de marfim, pois isto significa a morte de nossos elefantes e a morte de nossa herança natural”, defendeu Kenyatta durante a cerimônia, que contou com a participação de outros líderes africanos como Yoweri Musevini, da Uganda, e Ali Bongo, do Gabão.
“O Quênia está mostrando que para nós o marfim não tem valor a menos que esteja nas presas de nossos elefantes. Esta queima irá enviar a clara mensagem de que o comércio de marfim deve acabar e nossos elefantes devem ser protegidos. Eu acredito que o mundo irá se juntar a nós para acabar com este terrível sofrimento e salvar nossos animais para as futuras gerações”, disse Kenyatta, antes da queima. Ele ainda pretende pedir o banimento do comércio de marfim na África em setembro, quando ocorre a reunião internacional de vida selvagem na África do Sul.
O ato, contudo, não foi bem visto por todos. O Botswana, por exemplo, país que abriga metade da população de elefantes do continente, se opôs à queima e seu presidente não compareceu ao evento.
Além disso, o ambientalista queniano Michael Norton-Griffiths se mostrou preocupado com a atitude do presidente Kenyatta. “O problema é que é uma queima muito grande de marfim, 5% dos estoques globais do material, e quando você tira 5% do estoque de um mercado como este, algo vai acontecer”, disse ele à rádio BBC 4.
“Os traficantes verão 5% a menos de marfim disponível e sua resposta será ‘Eles estão levando isto a sério, nunca vão nos dar o marfim, então teremos que ir pegar mais dos elefantes’”, argumentou.

Publicado o Decreto 8727 de 2016 sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

Conheça o texto integral do Decreto Presidencial n° 8.727 de 28 de abril de 2016, que dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, inclusive estipulando o prazo de vigência do referido decreto.




Dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 1ºcaput, inciso III, no art. 3ºcaput, inciso IV; e no art. 5º,caput, da Constituição,

DECRETA:

Art. 1o  Este Decreto dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis ou transexuais no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

Parágrafo único. Para os fins deste Decreto, considera-se:

I - nome social - designação pela qual a pessoa travesti ou transexual se identifica e é socialmente reconhecida; e

II - identidade de gênero - dimensão da identidade de uma pessoa que diz respeito à forma como se relaciona com as representações de masculinidade e feminilidade e como isso se traduz em sua prática social, sem guardar relação necessária com o sexo atribuído no nascimento.

Art. 2o  Os órgãos e as entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, em seus atos e procedimentos, deverão adotar o nome social da pessoa travesti ou transexual, de acordo com seu requerimento e com o disposto neste Decreto.

Parágrafo único. É vedado o uso de expressões pejorativas e discriminatórias para referir-se a pessoas travestis ou transexuais.

Art. 3o  Os registros dos sistemas de informação, de cadastros, de programas, de serviços, de fichas, de formulários, de prontuários e congêneres dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional deverão conter o campo “nome social” em destaque, acompanhado do nome civil, que será utilizado apenas para fins administrativos internos.        (Vigência)

Art. 4o  Constará nos documentos oficiais o nome social da pessoa travesti ou transexual, se requerido expressamente pelo interessado, acompanhado do nome civil.

Art. 5o  O órgão ou a entidade da administração pública federal direta, autárquica e fundacional poderá empregar o nome civil da pessoa travesti ou transexual, acompanhado do nome social, apenas quando estritamente necessário ao atendimento do interesse público e à salvaguarda de direitos de terceiros.

Art. 6o  A pessoa travesti ou transexual poderá requerer, a qualquer tempo, a inclusão de seu nome social em documentos oficiais e nos registros dos sistemas de informação, de cadastros, de programas, de serviços, de fichas, de formulários, de prontuários e congêneres dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

Art. 7o  Este Decreto entra em vigor:

I - um ano após a data de sua publicação, quanto ao art. 3o; e

II - na data de sua publicação, quanto aos demais dispositivos.

Brasília, 28 de abril de 2016; 195º da Independência e 128º da República.


DILMA ROUSSEFF

Nilma Lino Gomes


Este texto não substitui o publicado no DOU de 29.4.2016  


A Lição dos Lobos!



Os 3 primeiros são os mais velhos ou os doentes e marcam o ritmo do grupo. 

Se fosse ao contrário, seriam deixados para trás e perderiam o contato com a alcateia. Em caso de emboscada dão a vida em sacrifício pelos mais jovens.

Eles são seguidos pelos 5 mais fortes que os defenderão em um ataque surpresa.

No centro seguem os demais membros da alcateia, e no final do grupo seguem os outros 5 mais fortes que protegerão o grupo.

Em último, sozinho, segue o lobo “Alpha”, o líder da alcateia.
Nessa posição ele consegue controlar tudo ao redor, decidir a direção mais segura que o grupo deve seguir e antecipar os ataques dos predadores.
Em resumo, a alcateia segue ao ritmo dos anciões e sob o comando do líder que impõe o Espírito de Grupo não deixando ninguém para trás.
“O verdadeiro sentido da vida, não é chegar primeiro, mas chegar todos juntos ao mesmo destino”.
Fonte: Linkedin