Veículo do Exército capota e dois militares morrem na BR-471, perto do Taim.
Outros sete feridos são atendidos na Santa Casa de Rio Grande, sendo três em estado grave.
Um
jipe Marruá do Exército capotou na BR-471, no km 518, entre Rio Grande e
a Reserva Ecológica do Taim, por volta das 8h deste domingo. Dois
militares morreram no acidente, segundo o tenente-coronel Rubem Mendes
da Costa Neto, assessor de Comunicação da Operação Ágata no sul do
Brasil.
Além das vítimas fatais, sete pessoas ficaram feridas e são atendidas
na Santa Casa do Rio Grande. Três militares estão em estado grave –
dois com traumatismo craniano e outro com fraturas – e os outros quatro
têm lesões e escoriações. A pedido do Exército, os nomes dos militares
mortos não foram divulgados porque as famílias ainda não foram
comunicadas.
O comboio, que incluía dois caminhões e a Marruá, espécie de jipe com
cabine estendida, ia de Rio Grande para o Chuí. O veículo acidentado,
que pertence ao 18º Batalhão de Infantaria Motorizado, com sede em
Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana, seguia com nove militares.
No local, há marcas de freagem no asfalto e manchas de óleo deixados
pela viatura. O veículo tombou no lado direito da rodovia e capotou por
motivo ainda desconhecido.
O grupo trabalha na Operação Ágata 7, que abrange toda a fronteira
brasileira com os dez países sul-americanos e inclui 25 mil militares e
agentes das polícias federal, rodoviária federal, militar e de agências
governamentais.
É a maior mobilização já realizada pelo governo
brasileiro no combate aos ilícitos entre Oiapoque (AP) e Chuí (RS).
Durante a mobilização, militares trabalham para combater os principais
crimes transfronteiriços como narcotráfico, contrabando e descaminho,
tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos,
imigração e garimpo ilegais.
............................................................. Dois militares morreram e sete
ficaram feridos após um caminhão do Exército brasileiro sair da pista e
tombar por volta das 8h da manhã deste domingo no quilômetro 518 da
BR-471, na altura de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, segundo
informações da assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal
(PRF).
Segundo a PRF, um pneu do veículo teria
furado e fez com que o caminhão se desgovernasse, saindo da pista.
Maicon Santos da Silva, 19 anos, e Elton Vinícius Rosa Leote, 22 anos,
não resistiram aos ferimentos e morreram no local.
Os feridos foram
levados para um hospital da região. O acidente não provocou a
interrupção da via.
O caminhão acidentado participava da
Operação Ágata VII, que vem sendo realizada pelas Forças Armadas há duas
semanas ao longo de toda a fronteira para reforçar a vigilância em
função da Copa das Confederações, programada para a segunda quinzena de
junho.
Novas imágens, difundidas pela emissora
mexicana Televisa, mostram ovnis caindo, pelo que parece, justo na
cratera do vulcão Popocatépetl, situado a uns 65 quilômetros da Cidade
do México.
No vídeo, gravado perto do vulcão, pode se
observar a vários objetos voadores não identificados que o sobrevoam a
grande velocidade, e após acercar-se ao Popocatépetl, desaparecem dentro
de sua cratera.
Nãe é o primeiro caso da aparição de ovnis nas cercanias do vulcão. O
captado pela emissora de televisão Televisa é o terceiro objeto deste
tipo avistado nos últimos meses na zona.
Num vídeo publicado no passado fevereiro se vê um grupo de luzes
voadoras que “entram” no Popocatépetl e o passado mês de novembro,
também detectaram um objeto luminoso de forma cilíndrica que poderia ter
até um quilômetro de comprimento e 200 metros de largura e que parecía
introduzir-se dentro do vulcão.
Este fenômeno atraiu a atenção de numerosos ufólogos, alguns dos
quais chegam a assegurar que se pode tratar de um lugar intergaláctico
de encontro de alienígenas localizado exatamente no interior do
Popocatépetl.
Nassim Haramein já havia divulgado que
estrelas podem ser usadas como portais estelares para viajar pelo
quadrante galático e nos planetas como a Terra os vulcões seriam os
portais. Assista!
No vídeo abaixo é explicado este tema em relação à Terra.
Curiosamente, o Vulcão Popocatépetl está localizado na Latitude: 19.023 N. Portanto, confirmaria a teoria de Haramein. Todos os vulcões próximos à latitude 19,7º servem como portais.
Anatomia é um conhecimento básico, que aprendemos de maneira mais
intensiva no primeiro ano da faculdade de medicina, apesar de
retornarmos ao tema o tempo todo durante o curso. Era a matéria que eu
mais odiava, muito técnica, milhares de nomezinhos de origem grega ou
latina pra criar todo um novo vocabulário e entendimento sobre o corpo
que eu sabia que ia usar muito pouco na minha carreira de psiquiatra.
Digo isso para me desculpar de antemão por alguma imprecisão ou
dificuldade de passar o conhecimento. Não sou uma especialista e também
não espero que esta pequena contribuição seja capaz de esclarecer toda a
questão da anatomia feminina, já que com livros cheios de descrições e
desenho, professores do lado, mesas com cadáveres e peças anatômicas
dissecadas já era difícil entender o que ficava onde e para que.
Foto de Matt Blum. Integra o projeto fotográfico ‘The Nu Project’.
Bom, então para que me proponho a escrever um texto que talvez seja
de difícil compreensão sobre um assunto que nem gosto? Porque
conhecimento é valioso, e o conhecimento sobre os nossos corpos é
essencial –- nos dá poder sobre quem somos, como funcionamos, porque as
coisas acontecem de determinada forma. Só assim dá pra questionar e não
aceitar o que é colocado como verdade e realmente se apoderar do corpo
com propriedade.
Começando do começo
Durante o desenvolvimento embrionário, até por volta de 7 semanas,
todo mundo é igual, não dá pra “saber o sexo” (anatômico) ainda.
Conforme a presença e expressão de certos genes e hormônios, a maioria
dos embriões vai ter o tecido da região genital diferenciado em feminino
ou masculino. Uma outra parte apresentará alguma alteração nessa
diferenciação pelos mais diversos motivos, e a medicina vai chamar isso
de intersexo; nesses casos não dá pra dizer, só olhando externamente, se
o sexo anatômico é masculino ou feminino. Isso tem uma série de
implicações que não vai dar tempo de discutir aqui, quem sabe em outro
post.
Mas o que nos importa para o assunto de hoje é: o que a sociedade e a
medicina vai chamar de meninos e meninas na verdade têm órgãos
correspondentes, derivados de um desenvolvimento divergente (porém
análogo) de um tecido que era comum. Vocês já repararam que na parte de
baixo do pênis tem um prega (chamada rafe), assim como no meio dos
testículos? Pois é, porque aquilo era separado e se uniu, e uma marca é
deixada “no meio do caminho”. A mesmíssima estrutura vai formar a bolsa
escrotal no masculino e os grandes lábios no feminino; o corpo do pênis
no masculino e os pequenos lábios no feminino; a glande do pênis no
masculino e o clitóris no feminino.
Ou seja, não existe isso de que meninos têm pênis e meninas não.
Não somos barbies, quando olhamos para nossa genitália não vemos um
pedaço liso de pele, uma grande ausência do precioso falo. Vemos os
nossos órgãos genitais femininos, no caso das mulheres cissexuais, a
vulva, que é a parte externa da genitália, composta pelos grandes e
pequenos lábios, abertura da vagina e da uretra e o clitóris, que é
coberto por uma pelinha (prepúcio). E ainda lá para dentro temos a
vagina.
Tudo formado pelo mesmo tecido, que se arranjou de formas
diferentes no período embrionário. Ou seja, se é verdade que não temos
pênis, é verdade também que os homens cissexuais não têm vulva ou
vagina. Mas não estamos falando por aí em “inveja da vulva”, estamos?
Isso porque essa frase de efeito, usada em tom de mais pura realidade
objetiva que só as ciências biológicas conseguem dar, não é mais do que
uma retrato da autoridade, de quem manda, de quem e do que deve ser
invejado. Não tem nada a ver com anatomia, tem a ver com machismo.
Mas acontece que os meninos cissexuais acabam nascendo com a sua
genitália balançando lá no meio das pernas, externalizada, que ele
precisa lavar, tocar, mexer até pra fazer xixi. Nossa civilização coloca
símbolos fálicos para todo lado e eles se sentem orgulhosos do que têm,
usam como símbolo de poder. E, no nosso mundo, poder é demonstrado de
forma agressiva. “Pega no meu pau!”, dizem os meninos
cissexuais na escola (ou os adultos com mentalidade de
pré-adolescentes), fazendo algum gesto obceno.
Se alguém duvida de sua
masculinidade, estão prontos para ameaçar abaixar as calças e mostrarem o
que têm ali. As meninas cissexuais não fazem isso, não só porque seriam
execradas, mas porque não faz sentido. Não têm o que mostrar ali, não
têm do que se orgulhar, segundo essa lógica cultural. E além do mais,
ninguém questiona a “feminilidade” delas como algo ofensivo, elas já são
meninas, se disserem que elas têm culhões, isso é um elogio (e não
necessariamente porque o masculino é valorizado, mas também porque o que
é valorizado vira automaticamente masculino).
Então, no fim das contas, paras meninas não é tão simples. As coisas
não são tão proeminentes e sempre ouvimos que é feio ou errado. Não é
fácil enxergar tudo, demoramos para desenvolver intimidade, para
explorar mais, parece que não deveríamos estar mexendo ali. E aí fica
mais difícil descobrir onde está o prazer, experimentar de que jeito é
gostoso.
Poxa, sou virgem, né? E se eu ficar mexendo não posso “perder” a virgindade?
Bom, o hímen é uma pele fininha que fica na entrada da vagina, é
flexível e tem uma abertura no meio. É por ali que sai a menstruação e
outras secreções vaginais. Também é por onde entra o dedo ou o
absorvente interno. Em alguns casos, o orifício pode ser muito pequeno e
causar algum desconforto ou dificuldade para introduzir algo pela
entrada da vagina, mas geralmente ele se alarga com a prática. Em
outros, ele pode ser totalmente fechado, e aí na época de menstruar o
sangue não tem por onde sair e geralmente precisa fazer uma pequena
cirurgia para abrir.
O hímen tem poucas terminações nervosas e pode ser rompido em algum
ponto quase sem percebermos, ou causando um leve desconforto, e ele fica
lá, para sempre; não desaparece quando transamos pela primeira vez.
Repito, ele é um resquício embrionário, um pedaço de pele. Não é lacre
de segurança, nem certificado de garantia. O rompimento do hímen é comum
na maioria das mulheres e pode acontecer, por exemplo, durante a
penetração (de um pênis, dos dedos seus ou d@ parceir@, de um
brinquedo), na primeira, segunda ou milésima vez.
Virgindade é uma construção social e não uma instância anatômica, e
“perdê-la” tem a mesma definição pra meninos e meninas: é a primeira vez
que fazemos sexo (e aí acho que você pode considerar o que quiser, a
virgindade é sua, e sexo é uma coisa muito, mas muito ampla). Não
dizemos que os meninos deixam de ser virgens quando se masturbam, não é?
Então como é que podemos perder a virgindade sozinhas???
Então vamos!
Toda a região da vulva é bastante sensível à estimulação sexual,
assim como a parte mais externa da vagina (mais para o fundo ela fica
menos sensível), o períneo (região entre a vagina e o ânus) e o ânus.
Conhecendo as áreas do nosso corpo que podem nos proporcionar prazer e
treinando elas para isso vai fazer tudo ficar muito melhor. Nós temos um
circuito nervoso prontinho só para ter orgasmo.
No caso do pênis, o circuito do orgasmo é o mesmo da ejaculação,
então é difícil gozar sem ejacular (tanto que frequentemente usam-se
essas palavras como sinônimos). Num outro momento, podemos explicar como
funciona para os homens e para algumas mulheres transexuais, mas o fato
é que a nossa linda anatomia nos permite simplesmente ter prazer sem
absolutamente nenhuma função reprodutiva direta nisso. E apesar do
patriarcado tentar voltar isso contra nós, e algumas culturas condenarem
o prazer feminino porque atribui como unica finalidade sexual a
reprodução, nós achamos que isso é muito ultrapassado e também não
queremos transar com essas pessoas. Queremos sexo com pessoas que nos
deem orgasmos!
Mas então por que até 70% das mulheres não conseguem ter orgasmos?
OK, temos um circuito nervoso prontinho para nos dar orgasmos. E
também temos circuitos de linguagem no cérebro iguais aos das pessoas da
China, e não sabemos escrever ideogramas. Porque o nosso cérebro
aprende o que a gente treina, e se a gente não treinar ter orgasmos, vai
ser bem mais difícil. E a gente não treina porque não conhece o próprio
corpo. Como eu disse, os meninos cissexuais conhecem, vão lá desde
cedo, uma, duas, dez mil vezes, treinam frequentemente imaginando
pessoas que os excitam e vendo revistas ou filmes que são vendidos a
rodo para eles (mas quase não existem direcionados ao público feminino) e
aí fica todo mundo falando: fato biológico, homens são mais visuais, se
excitam rapidamente e chegam mais rapidamente ao orgasmo. Aham.
Mulheres são mais “sensação”, gostam mais do toque, mas será
coincidência que as únicas experiências que ela teve foram com @
parceir@? Uma olhada no espelho, masturbação de vez em quando, com um
certo sentimento de vergonha, debaixo das cobertas?
O que é preciso para ter orgasmos é ter orgasmos
É preciso ensinar o seu circuito nervoso, que leva os estímulos ao
cérebro, que dependendo da forma que você é estimulada, fica bom assim,
você goza. Repetição, repetição, repetição = comportamento aprendido.
Claro que diversos fatores emocionais podem atrapalhar, mas podem ajudar
também. Descubra do que você gosta. Filmes, contos eróticos, fotos?
Treine sozinha, nada é ridículo, é só você e seu corpo.
Tradução:
Eu nem sabia que havia uma palavra para o resultado inevitável do
movimento de me esfregar na minha cadeira… o espasmo implosivo tão
atordoadamente completo e perfeito que por alguns breves momentos eu não
poderia questionar sua inerente validade moral. – Do quadrinho Fun
Home, de Alison Bechdel
E claro, falamos de algumas questões anatômicas importantes, mas não
tocamos no ponto principal aqui. A parte mais sensível (com mais
terminações nervosas) do corpo do homem cissexual é a glande (a cabeça)
do pênis. E o que é que eu tinha falado que tem a mesma origem
embrionária na genitália feminina?
Sim, o clitóris!
Fato, o clitóris tem a única função de proporcionar prazer, mais
nada. Não protege lugar nenhum, não recebe o pênis para funções
reprodutivas, nada. Só serve para isso, então dê a ele a devida atenção!
O circuito nervoso do orgasmo sai do feixe nervoso do clitóris — ou
seja, é ele que nos faz gozar. Claro que o orgasmo é cerebral e estímulo
em outras áreas pode proporcionar prazer, mas por que não facilitar?
Ele está lá para isso e tem duas vezes mais terminações nervosas que o
pênis. Peraí, vou repetir: duas vezes! Lá, logo acima da uretra, uma
bolinha menor que uma ervilha. Tem uma pele cobrindo, mas quando você
estiver excitada ela aumenta de tamanho e fica bem mais fácil de achar.
O clitóris na verdade é um órgão maior e mais comprido, pois continua
internamente e enche de sangue durante a excitação sexual. Alguns
estudiosos acreditam que o estímulo dessa parte interna durante a
penetração poderia corresponder ao tal ponto G — que, desculpe informar,
não tem um local anatômico definido, mas divirta-se procurando! O
clitóris pode ser estimulado durante uma relação sexual com a mão, com
vibradores específicos ou anéis vibratórios penianos, pela fricção com a
pelve d@ parceir@, com a língua, os dedos…
Enfim, conheça o seu corpo, se goste, goze sozinha para depois
ensinar a alguém como te fazer sentir isso. Isso vale tod@s. Sei que
esse texto foi majoritariamente direcionado a mulheres cissexuais, mas
independente da sua anatomia genital (e se ela é compatível ou não com o
seu gênero), pense na questão da necessidade de treino para conseguir
ter orgasmos. Claro que pode ser ainda mais difícil, mas lembre-se que
mesmo que você vá passar por uma cirurgia de transgenerização, ou tomar
hormônios, você vai usar a mesma estrutura nervosa e vascular para ter
orgasmos. Se você não treinar antes desses procedimentos, depois pode
ser mais difícil saber como deveria ser e mesmo avaliar o sucesso ou o
que dá para melhorar.
—–
Érika Pellegrino é médica, está fazendo psiquiatria e acha o máximo
ser paga pra ouvir inúmeras historias interessantes todos os dias.
Guilherme Alpendre, diretor-executivo da Abraji
(Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) organizou uma lista
com links para as principais organizações de jornalismo de interesse
público e sem fins lucrativos.
A relação foi divulgada originalmente na lista da Abraji, coordenada
por Guilherme, e pela qual ele faz transitar com frequência assuntos
relevantes para o jornalismo e para os jornalistas.
Rádios e universidades
Nas emissoras públicas americanas, como a PBS, há programas com financiamento independente. Este, por exemplo, de documentários, o Frontline: http://www.pbs.org/wgbh/pages/frontline
A rádio pública dos Estados Unidos também é muito boa. Aqui a NPR, National Public Radio: http://www.npr.org
A exemplo da PBS, também na NPR, os programas conseguem se organizar para ter financiamento externo. Destaque para MarketPlace: http://www.marketplace.org.
“O Jornal
do Brasil,
infelizmente agora apenas eletrônico, publicou ontem, sábado, um corajoso editorial – “Conspiração contra a democracia” em que
aponta a existência de um “ataque
histérico dos grandes meios político-financeiros” ao Governo Dilma
Rousseff. Segundo o jornal, “o pretexto
agora é a inflação” e que, diante da crise mundial criada pelo capital
financeiro, “os governos se sentem
amedrontados, ou cúmplices, e poucos deles resistem”.
A leitura é imperdível e dá orgulho
a todos que somos de uma geração em que a expressão “deu no JB” significava a força do centenário jornal:
“CONSPIRAÇÃO CONTRA A DEMOCRACIA"
O
mundo inteiro passa por uma crise econômica e social, decorrente da
ganância dos banqueiros, que controlam o valor das moedas, o fluxo de
crédito, o preço internacional das commodities. Diante deles, os
governos se sentem amedrontados, ou cúmplices, conforme o caso e poucos
resistem.
A União Europeia desmantela-se: o
fim do estado de bem-estar, o corte nos orçamentos sociais,
a desconfiança entre os países associados, a indignação dos cidadãos
e a incapacidade dos governantes em controlar politicamente a crise, que tem a
sua expressão maior no desemprego e na pauperização de povos. Se não forem
adotadas medidas corajosas contra os grandes bancos, podemos esperar o caos
planetário, que a irresponsabilidade arquiteta.
A China, exposta como modelo de
crescimento, é o caso mais desolador de crescente desigualdade social no mundo,
com a ostentação de seus bilionários em uma região industrializada e centenas
de milhões de pessoas na miséria no resto do país. Isso sem falar nas condições
semiescravas de seus trabalhadores – já denunciadas como sendo inerentes ao
“Sistema Asiático de Produção”.
Os Estados Unidos, pátria do capitalismo
liberal e neoliberal, foram obrigados a intervir pesadamente no mercado
financeiro a fim de salvar e reestruturar bancos e agências de seguro, além de
evitar a falência da General Motors.
Neste mundo sombrio, o Brasil se
destaca com sua política social. Está eliminando, passo a passo, a pobreza
absoluta, ampliando a formação universitária de jovens de origem
modesta, abrindo novas fronteiras agrícolas e obtendo os menores níveis de
desemprego de sua história.
Não obstante esses êxitos nacionais,
o governo está sob ataque histérico dos grandes meios político-financeiros. Na
falta de motivo, o pretexto agora é a inflação. Ora, todas as fontes demonstram
que a inflação do governo anterior a Lula foi muito maior que nos últimos 10
anos.
O Jornal do Brasil, fiel a sua tradição secular, mantém a confiança
na chefia do Estado Democrático e denuncia, como de lesa-pátria, porque sabota
a economia, a campanha orquestrada contra o Governo – que lembra outros
momentos de nossa história, alguns deles com desfecho trágico e o sofrimento de
toda a nação.”
Estabelece,
em todo o País, a data de 1o de junho de cada ano para as
comemorações do Dia da Imprensa.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que
o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Fica estabelecida, em
todo o País, a data de 1o de junho de cada ano para as comemorações
do Dia da Imprensa.
Art. 2o Esta Lei entra em
vigor na data de sua publicação.
Brasília, 13 de setembro de 1999; 178o
da Independência e 111o da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
José Carlos Dias
Este texto não substitui o
publicado no D.O.U. de 14.9.1999
O Dia Nacional da Imprensa no Brasil ainda confunde a cabeça de muita
gente. Até 1999, essa data era comemorada no dia 10 de setembro, data
que começou a circular no país o primeiro jornal publicado em terras
brasileiras, “A Gazeta” - do Rio de Janeiro, no ano de 1808. Sob a
proteção do governo de D. João VI, a publicação se caracterizava pelo
forte viés oficial. Embora a imprensa já tivesse nascido oficialmente no
Brasil em 13 de maio, com a criação da Imprensa Régia, seu início foi
marcado pela primeira edição do periódico.
Tal celebração foi
alterada com a lei 9831/99, criada pelo deputado Nelson Marchezan e
sancionada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, que definiu a data
oficial da Imprensa Brasileira no dia 1º de junho.
A data escolhida
marca a primeira publicação do Correio Braziliense, jornal de caráter
ideológico editado pelo brasileiro Hipólito José da Costa em Londres,
também em 1808.
Esse periódico foi lançado três meses antes do jornal A
Gazeta, com o intuito de informar a população brasileira sobre os
eventos da Europa, sem a censura da Coroa Portuguesa.
A
mudança no calendário oficial de duas datas, em função de duas
publicações lançadas no mesmo ano, mas com linhas editoriais totalmente
diferenciadas, mostra a síntese da Imprensa Brasileira: ora defensora
dos interesses da população e das liberdades políticas e individuais,
ora porta-voz do poder sem relação com esta mesma população.
Em 1975, a primeira batalha contra a discriminação se deu no dia 2 de junho de 1975, quando 150 prostitutas ocuparam a igreja de Saint-Nizier, em Lyon, na França.
Elas protestavam contra multas e detenções, em nome de uma "guerra contra o rufianismo", e até contra assassinatos de colegas que sequer eram investigados.
Além disso, maridos e filhos de prostitutas eram processados como rufiões, por se beneficiarem dos rendimentos das mulheres. Tabernas deixaram de alugar quartos para as trabalhadoras do sexo, com medo da repressão policial.
A diretoria da igreja e a população de Lyon apoiaram a manifestação e deram proteção a elas.
A ocupação da igreja foi transmitida por todos os meios de comunicação, no país e no exterior, inclusive no Brasil. As mulheres exigiam que o seu trabalho fosse considerado "tão útil à França como outro qualquer".
Outras 200 prostitutas percorreram as ruas de carro distribuindo filipetas, com denúncias de que eram "vítimas de perseguição policial", o que as impedia de trabalhar. Uma carta foi enviada ao presidente Giscard d'Estaing.
O movimento se ampliou para outras cidades francesas, como Marselha, Montpellier, Grenoble e Paris, onde colegas também entraram em greve.
No dia 10 de junho, às 5 horas de manhã, as mulheres na igreja de Saint-Nizier foram brutalmente expulsas pela polícia.
Ao ter a coragem de romper o silêncio e denunciar o preconceito, a discriminação e as arbitrariedades, chamando a atenção para a situação em que viviam, as prostitutas de Lyon entraram para a história.
Por isso, o 2 de junho foi declarado, pelo movimento organizado, como o Dia Internacional da Prostituta.
Departamento celebra Dia Internacional das Prostitutas.
A ação com o tema “Sem vergonha de usar camisinha” homenageia o Dia Internacional das Prostitutas, neste domingo, 02 de junho.
O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde
lança neste fim de semana nas redes sociais campanha pela visibilidade
das profissionais do sexo. A ação com o tema “Sem vergonha de usar
camisinha” celebra o Dia Internacional das Prostitutas, neste domingo,
02 de junho.
A campanha vai dar visibilidade a esse público veiculando
materiais que se oponham ao estigma da prostituição associada à infecção
pelo HIV e aids. A campanha circulará nas redes sociais até o dia 2 de
julho, quando acontece um seminário sobre prostituição e prevenção às
DST, promovido pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
O material da campanha – banners e vídeos – foram realizados a
partir de uma Oficina de Comunicação em Saúde para Profissionais do Sexo
realizada entre os dias 11 e 14 de março de 2013, em João Pessoa (PB).
Participaram da Oficina representantes de organizações não
governamentais, associações e movimentos sociais que atuam junto a
profissionais do sexo de todas as regiões do país, apoiando o
enfrentamento às DST, aids e hepatites virais, na promoção de saúde e na
luta pelos direitos humanos.
Durante a Oficina de Comunicação em Saúde,
as participantes foram convidadas a conhecer técnicas de criação, redes
sociais, produção de roteiro e vídeo com foco na disseminação de
informações de prevenção nas redes sociais.
Com a campanha, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
homenageia a grande parceira, Rosarina Sampaio, uma das convidadas da
oficina que faleceu dia 25 de março.
Fundadora da Federação Nacional de
Trabalhadoras do Sexo, Rosarina lutou por melhores condições de saúde
integral e no combate às DST, aids e hepatites virais.
Desse processo resultaram cinco vídeos criados por elas, que fazem parte da campanha.....,