domingo, 3 de junho de 2012

Europa. A crise muda de patamar

Celso Ming.
 
A crise do euro está mudando de qualidade. 
Já não se trata apenas do sufoco provocado pelo endividamento excessivo dos Estados soberanos, do desemprego recorde e da paradeira geral que asfixia o setor produtivo. Passou a ser a crise dos bancos. O incêndio se aproxima dos paióis de dinamite.
 
A corrida aos depósitos e às aplicações financeiras ainda é relativamente pequena. Na Espanha, que perdeu quase 100 bilhões de euros em capitais estrangeiros só no primeiro trimestre deste ano (veja o gráfico), não chega a 2% dos saldos. Mas já é suficientemente relevante para preocupar. Mostra que o processo de contágio está avançando para as economias grandes.
 
Há turbulência, mas não há pânico. Essa ausência, no entanto, não tranquiliza. A aceleração dos saques mostra que o nível de desconfiança subiu a ponto de colocar em risco a saúde de algumas instituições financeiras.
 
Os administradores de patrimônio não temem apenas o desemprego que, na Espanha, alcança uma em cada quatro pessoas que integram a força de trabalho e um em cada dois jovens com até 25 anos. Tem medo da insolvência dos bancos e do derretimento do seu patrimônio financeiro, caso algum país abandone o euro e volte à moeda nacional.
 
O que mais importa já não retomar o crescimento econômico - bandeira eleitoral do recém-empossado presidente da França, François Hollande. Tampouco criar um mecanismo firme e automático de socorro a economias subitamente incapacitadas de honrar seus compromissos. O mais urgente é tomar decisões que garantam a sustentação do sistema financeiro. Se um único grande banco afundar, será muito difícil evitar a desestruturação desordenada de toda a área do euro.
 
Foi esse quadro que levou o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, a advertir na quinta-feira que a estrutura do euro está ficando insustentável. Essa é, por si só, uma declaração grave demais, feita pelo principal guardião da moeda. E ele fez também a mais contundente crítica à letargia das autoridades do euro desde sua posse em novembro. Afirmou que as meias medidas e os adiamentos sucessivos de decisões por parte dos chefes de governo vêm agravando a situação.
 
Sexta-feira, os bancos da Alemanha rejeitaram todas as propostas na direção de uma centralização da atividade financeira e da criação de esquemas conjuntos de garantias bancárias, destinadas a evitar a corrida aos depósitos e o colapso do sistema financeiro da área.
 
Mas parece inevitável que sejam tomadas atitudes que acelerem a recapitalização dos bancos mais expostos, que protejam os correntistas e que garantam supervisão bancária centralizada que se sobreponha à dos organismos nacionais encarregados dessa função.
 
Os bancos são instituições frágeis. Tomam emprestado a curto prazo e reemprestam os mesmos recursos a longo prazo. Uma forte anomalia, como a quebra de um elo do sistema, pode provocar uma catástrofe. Se esse início de corrida aos bancos não for imediatamente estancado, pouco adiantarão providências destinadas somente a tirar a economia da recessão.
 
FONTE: http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha

Política. Secretária de Juventude do Mun. de Gov. Nunes Freire, Sra. Vania Reis, visita as novas instalações da Secretaria Estadual de Juventude.

Na tarde da última sexta-feira (01), a Secretaria Estadual de Juventude - SEJUV, recebeu uma visita de cortesia da Secretária Municipal de Juventude de Governador Nunes Freire Vânia Reis.

Secretária Vânia Reis e Arcelino Brito na SEJUV.
A gestora foi recebida por Arcelino Brito (Assessor Especial do Secretário de Juventude Carlos Filho), que destacou a importância da visita.“A Secretária Vânia Reis é a primeira gestora municipal a visitar as novas dependências da Secretaria Estadual de Juventude, nossa nova sede, que está prestes a ser entregue.
 
Estamos certos de que só conseguiremos resultados efetivos nas políticas públicas de juventude se a parceria com os municípios se tornar efetiva, proposta que o Secretário Carlos Filho quer pôr em prática”, disse ele. 

O Assessor Arcelino Brito destacou ainda que um Grupo de Trabalho formado por membros da Secretaria de Juventude e do Conselho Estadual de Juventude – CEJOVEM, foram encarregados por Carlos Filho de elaborar uma agenda positiva visando o fortalecimento da parceria da Secretaria com as Prefeituras. Arcelino Brito agradeceu a visita e destacou a importância do fortalecimento das relações institucionais com os gestores municipais.

sábado, 2 de junho de 2012

Em dez anos, 2012 já é o ano mais violento para jornalistas.

Desde a execução de Tim Lopes, em 2002, 21 profissionais foram assassinados, 4 deles até maio.

Gustavo Villas Boas, do estadão.com.br

SÃO PAULO - Em apenas cinco meses, 2012 já é o mais violento para jornalistas brasileiros desde o assassinato de Tim Lopes, cuja morte completa dez anos hoje. 

Conforme a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), quatro profissionais foram mortos no País em crimes relacionados ao exercício da atividade, mesmo número registrado em todo o ano de 2011. 

As oito mortes neste último ano e meio totalizam quase 40% dos 21 assassinatos de jornalistas cometidos desde 2002, ano da execução, por traficantes, do jornalista da TV Globo no Complexo do Alemão, no Rio.

“É uma ameaça à liberdade de expressão. Quando se cala um jornalista quem sofre é a sociedade”, diz o presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Marcelo Moreira, organização criada no mesmo ano da morte de Tim Lopes.

Na quinta e na sexta-feira, a entidade esteve à frente de um seminário que debateu a cobertura em situações de risco. “A violência, no País, tem naturezas distintas: há traficantes de atacado na fronteira e tiroteios nas favelas do Rio.” Mas, ressalta, há uma ameaça menos visível: crimes políticos cometidos em pequenas cidades. “Os quatro jornalistas mortos neste ano foram vítimas de crimes desse tipo.”

Para Moreira, o debate avançou, mas precisa amadurecer. Diz que é imprescindível mandar repórteres para a guerra ou para observar a ocupação de uma favela, mas, além do planejamento da segurança, é preciso uma cultura de avaliação de riscos. “É uma visão deturpada achar que segurança é não fazer a matéria.”

Unesco. Moreira diz que o Brasil é um país violento para os profissionais de imprensa. Lembra que o Instituto Internacional de Segurança da Notícia (Insi, na sigla em inglês) coloca, em 2012, o Brasil como o terceiro pior país para jornalistas, à frente apenas de Nigéria e Síria. Por isso, critica a posição do governo brasileiro, que, no fim de março, derrubou, numa reunião da Unesco em Paris, o texto de um novo Plano de Ação da ONU sobre Segurança dos Jornalistas. À época, o Itamaraty afirmou que não é contra o plano, mas o rejeitava devido a procedimentos irregulares.

O veto levou entidades ligadas à imprensa a protestar. Em reunião com a ministra Ideli Salvatti, das Relações Institucionais, representantes de órgãos como a Associação Nacional de Jornais e a Abraji ouviram o compromisso de o governo criar um observatório de violência contra jornalistas. Tal ideia ressurgiu em audiência na Comissão de Direitos Humanos do Senado, no dia 28.

Além do observatório, a audiência debateu a proposta de federalização de crimes contra jornalistas, com apuração pela Polícia Federal, em locais onde houver pressão contrária à apuração.

http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha

sexta-feira, 1 de junho de 2012

SENADORES PLANEJAM AUSÊNCIA PARA SALVAR COLEGA DEMÓSTENES.

SENADORES PLANEJAM AUSÊNCIA PARA SALVAR COLEGA DEMÓSTENES
Autor(es): agência o globo:Paulo Celso Pereira
O Globo - 01/06/2012

Senadores favoráveis à cassação de Demóstenes tentam evitar esvaziamento da votação.

TENTÁCULOS DA CONTRAVENÇÃO.

Um grupo de senadores começou a se mobilizar ontem para evitar que o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) se livre da cassação do mandato no plenário da Casa. O temor de que o caso acabe em pizza cresceu desde o depoimento técnico que Demóstenes prestou terça-feira no Conselho de Ética, quando começou a aumentar o número de senadores que, reservadamente, afirmam que os delitos do goiano são menores do que pareciam e que, por isso, podem absolvê-lo. A estratégia desse grupo não é votar contra a cassação, mas se ausentar.

Ontem, os senadores Ana Amélia Lemos (PP-RS), Pedro Taques (PDT-MT), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e o relator do caso Demóstenes, Humberto Costa (PT-PE), reuniram-se no plenário do Senado para definir estratégias para evitar a pizza.

O grupo tem duas metas fundamentais: tentar uma alternativa que force os senadores a abrirem seus votos e combater as ausências no dia da votação em plenário. O voto para cassação de mandato é aberto no Conselho de Ética e fechado no plenário.

Para Demóstenes ser cassado, será preciso que 41 senadores apoiem o pedido de cassação. As ausências têm exatamente o mesmo efeito do voto pela absolvição. Rollemberg, Taques, Ana Amélia e Humberto Costa definiram que vão usar as redes sociais na internet para tentar irradiar o alerta de que o senador que se ausentar da votação estará ajudando Demóstenes.

- Há um movimento subterrâneo para incentivar a ausência - diz Rollemberg.

A meta do grupo ao alardear a situação na internet é evitar que os colegas busquem desculpas, como viagens profissionais e doenças de família, no dia da votação. Outra estratégia do grupo é tentar garantir a publicidade dos votos no plenário do senador que assim desejar.

Na quarta-feira, conforme antecipou a coluna Panorama Político do GLOBO, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança para que seu voto seja divulgado eletronicamente pelo Senado. O grupo de senadores reunidos ontem defende a divulgação dos votos, mas ainda não definiu qual é a melhor forma de fazê-la.

Tentativa de revelar os votos.
O grupo incumbiu o senador Pedro Taques, que era procurador da República, de estudar qual a melhor forma jurídica de assegurar a publicidade dos votos. Como a votação deve ocorrer em cédula de papel, uma das possibilidades seria cada senador exibir o voto antes de colocá-lo na urna. Mas os colegas foram alertados por Taques que, de acordo com a Lei Eleitoral, a exibição da cédula anula o voto. Resta, portanto, um questionamento se isso se estende às votações do Senado.

- Estamos preocupados que esse julgamento coberto pelo voto secreto frustre a expectativa dos que querem preservar a instituição. Isso comprometeria o esforço do resgate do Legislativo - explicou Ana Amélia Lemos.

A expectativa é que Demóstenes seja julgado no Conselho de Ética em duas semanas. Em seguida, o processo segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para ser analisado e só depois vai ao plenário. Demóstenes vem apostando todas suas fichas na votação secreta no plenário. A tendência é que o ato final do processo aconteça até meados de junho, antes do recesso parlamentar

FONTE: O Globo - 01/06/2012

Acabar com PM não resolve violação de direitos humanos, dizem especialistas.

Acabar com PM não resolve violação de direitos humanos, dizem especialistas
Brasil recebeu várias recomendações para controlar mais os abusos cometidos por policiais (Foto:Apu Gomes/Folhapress)
Dinamarca propôs ao Brasil durante sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU a extinção da estrutura nos estados como forma de reduzir a violência policial. 
 

Por: Virginia Toledo, Rede Brasil Atual. Publicado em 30/05/2012, 19:20

São Paulo – A polêmica a respeito da estrutura policial brasileira e sua relação com violência gratuita e repressiva nada têm a ver com a responsabilidade de uma só instituição policial, ou mesmo, com a herança da ditadura militar, dizem especialistas. Encerrada hoje (30) em Genebra, a série de debates do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre a situação de cada país sugeriu ao Brasil que acabe com a Polícia Militar. 

"Quando se pensa em sistema policial não se pode pensar em uma polícia isolada, ou só a Polícia Militar ou só a Polícia Civil. O mandato de polícia no Brasil é como uma procuração em aberto, é como um cheque em branco. O problema não está no modelo organizacional, está no sistema", afirmou Jacqueline Muniz, antropóloga e professora da Universidade Cândido Mendes e da Universidade Católica de Brasília.

A recomendação partiu da Dinamarca durante a reunião sobre o Exame Periódico Universal (EPU) do Brasil. Durante os debates, todos os países-membros são convidados a apresentar sugestões para melhorar o quadro de direitos humanos nas demais nações. Foram várias as recomendações para que o Estado brasileiro avance no controle dos abusos cometidos pelos policiais. 

"Acho que essa recomendação é inadequada. Reflete uma compreensão equivocada da realidade da segurança pública no Brasil. A cultura militar não é a principal causa para a violência policial no Brasil. Não explica a violência extrajudicial, um fenômeno que atinge ambas polícias, Civil e Militar, e reflete muito mais uma cultura autoritária de fazer polícia que é muito recorrente", defendeu Luiz Flávio Sapori, ex-secretário de Segurança de Minas Gerais e coordenador do Centro de Pesquisas em Segurança Pública da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG).

Para Jacqueline Muniz, a estrutura do sistema de segurança no Brasil, datada de 1968, passou por poucas mudanças. Ela defende um modelo de repactuação federativa dos mandatos policiais, como ocorreu com a educação e a saúde, que houve uma redistribuição de poder, ou seja, é necessário, segundo ela, que sentem-se à mesa a União, os estados e os municípios para discutir o desenho federativo policial do Brasil contemporâneo.

"Essa estrutura político-administrativa permanece quase que inalterada. É preciso discutir as competências da União, dos estados e municípios. Só assim poderá discutir a pertinência dos desenhos dos modelos organizacionais das policias. E dividir quais as competências exclusivas, sobrepostas e partilhadas entre as esferas", afirmou.

Luiz Flávio Sapori defende que a melhor maneira de acabar com a violência policial é a criação de um mecanismo de controle externo da força policial.  "É fortalecer as ouvidorias, hoje muito fracas, dando poder de investigação a elas, um poder de denúncia junto ao Minitério Público Estadual para colaborar com os trabalhos da corregedoria", disse.

FONTE: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidadania/2012/05/acabar-com-policia-militar-nao-resolve-violacao-de-direitos-humanos-dizem-especialistas

Caso de mulher que teve língua cortada por marido choca Afeganistão.

Aumento de casos de violência contra mulheres afegãs assusta Afeganistão.

Mesmo após o fim do regime do Talebã, o recente crescimento no número de mulheres vítimas de violência doméstica voltou a assustar o Afeganistão.

Nesta semana, um homem de 22 anos foi preso no norte do país após cortar a língua da esposa durante uma discussão. A agressão ocorreu na casa do casal no vilarejo de Jangory, na região de Balkh, no norte do Afeganistão.

Policiais identificaram o nome do agressor como Saleh e afirmaram que a mulher, de apenas de 20 anos, estava grávida de sete meses. Segundo as autoridades, ela perdeu o bebê por causa do ataque.

Ela foi encaminhada imediatamente a um hospital da região, onde os médicos de plantão conseguiram reimplantar a língua. Ainda não se sabe, contudo, se ela poderá voltar a falar.

A jovem, que está sendo tratada em um abrigo para mulheres, apareceu em uma coletiva de imprensa em Balkh na última quarta-feira com sua mãe e autoridades locais. Um repórter da BBC disse que ela estava em choque e não podia falar, mas que queria "mostrar sua repugnância" ao ocorrido.

Na mesma ocasião, a mãe da vítima disse que Saleh agredia repetidamente sua filha durante os 12 meses em que eles permaneceram casados. "Ele já chegou a incendiar o quarto dela, além de agredi-la por pelo menos três vezes. Os mais velhos, entretanto, diziam que se tratava de uma típica briga de casal e que não deveriam interferir", disse ela aos repórteres. "Da última vez, ele cortou a língua dela e eu percebi que ele havia ultrapassado todos os limites", acrescentou.

'Pressão mental extrema' A agressão em Jangory é o episódio mais recente de uma série de incidentes de violência doméstica que vêm ocorrendo no Afeganistão.

No início deste mês, os padrastos de Sahar Gul, de 15 anos, da província de Baghlan, no norte do país, foram condenados a 10 anos de prisão depois de serem acusados de torturá-la, aparentemente porque ela se recusava a trabalhar como prostituta. Há duas semanas, duas meninas de 10 e 13 anos se enforcaram na província central de Ghor depois de serem vistas vestidas como meninos para que pudessem visitar um vilarejo próximo.

Em algumas partes das zonas rurais do Afeganistão, mulheres são proibidas de viajar sozinhas ou sair de casa sem permissão. Autoridades afirmaram que as duas meninas foram submetidas a uma "pressão mental extrema" de seus parentes por, supostamente, envergonharem suas famílias.

Freba Majidi, responsável pelo escritório de proteção à mulher na região do Balkh, disse à BBC que ela lida diariamente com vários casos semelhantes de violência doméstica. Segundo ela, o que rendeu destaque internacional ao caso de Jangory foi a maneira como a mulher foi atacada. "Trata-se da primeira vez em que vemos um homem cortar a língua de sua mulher", disse ela à BBC.

Apesar de a Constituição da era pós-Talebã promulgada no Afeganistão conferir direitos iguais a homens e mulheres, a ONU estima que a grande maioria das afegãs já foi submetida a algum tipo de violência doméstica.

Grupos feministas já realizaram seguidos protestos nos últimos meses para expressar preocupação sobre o fato de que as melhorias conquistadas até agora nos direitos das mulheres podem sofrer uma reviravolta com a eventual inclusão de representantes do Talebã em um futuro governo.

Na última quarta-feira, na capital do país, Cabul, representantes da Rede de Mulheres Afegãs - uma organização nacional de ativistas feministas - afirmaram estar preocupadas sobre o que poderia acontecer com as mulheres após a saída das tropas internacionais em 2014.

Elas reivindicaram ao governo uma proteção mais ampla às estudantes das escolas do país após uma série de misteriosos envenenamentos, que teriam sido cometidos pelo Talebã.

FONTE:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/06/120531_afeganistao_violencia_mulheres_lgb.shtml

Espanha. Protesto de mineiros se transformou em confronto.

Protesto de mineiros espanhóis se transformou em confronto
Foto: EPA

Espanha, o protesto de mineiros se transformou em confrontos com a polícia. Mais de 100.000 (Cem Mil), manifestantes se reuniram quinta-feira em frente ao Ministério da Indústria em Madrid.

Eles exigiam que o governo abandonasse os planos para reduzir salários e benefícios sociais, e parasse de fechar minas em massa e de cortar subsídios estatais para a mineração de carvão. 

Nos últimos anos, milhares de mineiros em Espanha ficaram sem trabalho. Os líderes sindicais acreditam que isso poderia levar ao colapso da indústria de mineração de carvão.

FONTE:http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_01/protesto-Espanha/