domingo, 15 de janeiro de 2017

São Paulo. Polícia emite alerta contra o PCC e Governo diz que desconhece a ameaça.

Moraes, Alckmin e Mágino Alves, secretário de Segurança em SP em maio, quando ele assumiu o cargo.

El Pais informa que o "Comunicado que circula entre policiais diz que facção se arma para ataques na terça-feira (17.01)". 

Um alerta que tem se disseminado entre policiais civis e militares informa que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) está se preparando para fazer ataques em série em diversas localidades de São Paulo na próxima terça, 17 de janeiro. As informações foram repassadas por meio de uma mensagem oficial direcionada aos agentes pelo Centro de Inteligência Policial de Araraquara. O órgão é um departamento da Polícia Civil paulista.

Diz o documento encaminhado para todas as unidades policiais: “Para conhecimento e demais providências, informo que chegou ao conhecimento deste Centro de Inteligência que comunicado entre os membros do PCC dão (sic) conta de que armas de fogo foram distribuídas aos integrantes da facção para possíveis ataques. Consta que no próximo dia 17 de janeiro o comando do PCC irá ordenar aos executores o tipo de ataque e o local onde cada um terá que agir”. A reportagem confirmou a veracidade do ofício com cinco policiais que pediram para não ter seus nomes divulgados.

De acordo com essas fontes, a razão dos ataques seria a possível transferência de 12 lideranças do PCC para presídios federais ou pela extensão dos prazos de permanência delas na penitenciária de Presidente Bernardes, onde prevalece o cumprimento do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Esse tipo de punição tem o prazo máximo de 60 dias e é dado a detentos que cometeram penas graves nas prisões, como ordenaram a prática de crimes mesmo estando presos. Parte desses líderes, inclusive o principal deles, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, está cumprindo sua pena nele desde dezembro e, em princípio, seria transferido para outro presídio em fevereiro. O Governo do Estado, porém, estuda maneiras de prorrogar as punições a essas lideranças.

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