sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Estátua de Iemanjá que protege pescadores e banhistas há 50 anos é vandalizada na Paraíba.

Estátua de Iemanjá, Praia do Cabo Branco, outubro/2016
Foto - Estátua de Iemanjá  Praia do Cabo Branco, outubro 2016.

Doada pela Federação Espírita da Paraíba em 1966, o monumento é um patrimônio público de João Pessoa. 

Sob a escuridão da noite e longe dos olhos testemunhas, a estátua de Iemanjá na praia do Cabo Branco, sofreu um violento ataque de intolerância religiosa, a cabeça foi arrancada e seus dedos estilhaçados a golpes furiosos. O crime aconteceu em março de 2016, em João Pessoa, capital da Paraíba, ano em que imagem completou 50 anos. 

Nove meses depois, nem a polícia e nem a prefeitura identificaram os autores do ataque. O segundo deste tipo, pois, em abril de 2013, a estátua foi parcialmente destruída por intolerantes. A imagem segue sem cabeça e dedos, porém, inspirando a fé, a compaixão e a resistência das pessoas. 

Diariamente, muito antes do nascer do sol, pescadores voltam os olhares para Iemanjá e pedem sucesso na empreitada no mar e proteção para que turistas e banhistas não se afoguem nas praias da capital paraibana, que atualmente conta com 801 mil habitantes. 

A intolerância é algo que está muito presente no nosso cotidiano. E quando o assunto é religião, e principalmente as de matrizes africanas, isso piora bastante. Acontecem ataques aos terreiros, manifestações de desrespeitos e acusações injustas. Além de casos de agressão física, como aconteceu com uma menina no Rio de Janeiro. Acredito que tudo começa com o desrespeito. Ele é o acelerador de todos os outros males”, diz a educadora Eloisa Caráteu, da Casa de Cultura Ilé Asé d’Osoguiã, entidade que existe desde 2009, promovendo atividades gratuitas de cultura, esporte e educação na cidade. 

Em João Pessoa, existem atualmente 111 terreiros em atividade, cerca de 10% deles foram fundados há mais de 50 anos, e enfrentaram perseguições na época da Ditadura Militar. O levantamento foi feito pela Casa de Cultura Ilé Asé d’Osoguiã.

“É triste ver os dedos e a cabeça de um símbolo tão grandioso arrancados. E o mais triste é a impunidade, porque sabemos que quem fez isso está solto por aí”, desaba Eloisa. A educadora ressalta ainda que Iemanjá é também um patrimônio público da cidade. “Até os pescadores de outros seguimentos religiosos respeitam muito a estátua. Mesmo sendo um símbolo de coisas boas e positivas, ela foi atacada mais de uma vez”. 

Estátua de Iemanjá, Praia do Cabo Branco, outubro/2016
Foto - Estátua de Iemanjá  Praia do Cabo Branco, outubro 2016.

Diariamente, muito antes do nascer do sol, pescadores voltam os olhares para Iemanjá e pedem sucesso na empreitada no mar e proteção para que turistas e banhistas não se afoguem nas praias da capital paraibana, que atualmente conta com 801 mil habitantes. 

A intolerância é algo que está muito presente no nosso cotidiano. E quando o assunto é religião, e principalmente as de matrizes africanas, isso piora bastante. Acontecem ataques aos terreiros, manifestações de desrespeitos e acusações injustas. Além de casos de agressão física, como aconteceu com uma menina no Rio de Janeiro. Acredito que tudo começa com o desrespeito. Ele é o acelerador de todos os outros males”, diz a educadora Eloisa Caráteu, da Casa de Cultura Ilé Asé d’Osoguiã, entidade que existe desde 2009, promovendo atividades gratuitas de cultura, esporte e educação na cidade. 

Em João Pessoa, existem atualmente 111 terreiros em atividade, cerca de 10% deles foram fundados há mais de 50 anos, e enfrentaram perseguições na época da Ditadura Militar. O levantamento foi feito pela Casa de Cultura Ilé Asé d’Osoguiã.

“É triste ver os dedos e a cabeça de um símbolo tão grandioso arrancados. E o mais triste é a impunidade, porque sabemos que quem fez isso está solto por aí”, desaba Eloisa. A educadora ressalta ainda que Iemanjá é também um patrimônio público da cidade. “Até os pescadores de outros seguimentos religiosos respeitam muito a estátua. Mesmo sendo um símbolo de coisas boas e positivas, ela foi atacada mais de uma vez”.

Diariamente, muito antes do nascer do sol, pescadores voltam os olhares para Iemanjá e pedem sucesso na empreitada no mar e proteção para que turistas e banhistas não se afoguem nas praias da capital paraibana, que atualmente conta com 801 mil habitantes.

A intolerância é algo que está muito presente no nosso cotidiano. E quando o assunto é religião, e principalmente as de matrizes africanas, isso piora bastante. Acontecem ataques aos terreiros, manifestações de desrespeitos e acusações injustas. Além de casos de agressão física, como aconteceu com uma menina no Rio de Janeiro. Acredito que tudo começa com o desrespeito. Ele é o acelerador de todos os outros males”, diz a educadora Eloisa Caráteu, da Casa de Cultura Ilé Asé d’Osoguiã, entidade que existe desde 2009, promovendo atividades gratuitas de cultura, esporte e educação na cidade.

Em João Pessoa, existem atualmente 111 terreiros em atividade, cerca de 10% deles foram fundados há mais de 50 anos, e enfrentaram perseguições na época da Ditadura Militar. O levantamento foi feito pela Casa de Cultura Ilé Asé d’Osoguiã.

“É triste ver os dedos e a cabeça de um símbolo tão grandioso arrancados. E o mais triste é a impunidade, porque sabemos que quem fez isso está solto por aí”, desaba Eloisa. A educadora ressalta ainda que Iemanjá é também um patrimônio público da cidade. “Até os pescadores de outros seguimentos religiosos respeitam muito a estátua. Mesmo sendo um símbolo de coisas boas e positivas, ela foi atacada mais de uma vez”. 

Link: http://ponte.org/estatua-de-iemanja-que-protege-pescadores-e-banhistas-ha-50-anos-e-vandalizada-na-paraiba/

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