© AFP 2016/ ED JONE |
O parlamento da Coreia do Sul aprovou hoje, sexta-feira (9) uma moção para impugnar Park Geun-hye, o que a faz o primeiro líder democraticamente eleito da Coreia do Sul a ser demitido do cargo.
Nesta votação histórica, 234 deputados votaram a favor do impeachment, 56 votaram contra. Dois parlamentares se abstiveram de votar, e sete cédulas foram consideradas nulas. O processo de impeachment agora tem que ser aprovado pelo Tribunal Constitucional do país.
O Tribunal tem até 180 dias para decidir. Park será formalmente retirada do cargo se seis dos nove juízes do Tribunal apoiarem o seu impeachment. Nesse caso, o país deverá realizar novas eleições presidenciais no prazo de 60 dias.
O Tribunal tem até 180 dias para decidir. Park será formalmente retirada do cargo se seis dos nove juízes do Tribunal apoiarem o seu impeachment. Nesse caso, o país deverá realizar novas eleições presidenciais no prazo de 60 dias.
Manifestantes durante uma ação de protesto pedindo o impeachment da presidente da Coreia do Sul Park Geun-hye perto da Assembleia Nacional, em Seul, em 9 de dezembro de 2016. |
Após a aprovação do impeachment no Parlamento, a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, deve se reunir com seu gabinete.
Além disso, também houve especulações que Choi Soon-sil alegadamente teria se apropriado de 70 milhões de dólares, ou seja, de uma parte da fortuna de grandes empresas sul-coreanas, visando comprar bens imóveis e pagar a educação da sua filha em uma das universidades mais conceituadas da Coreia do Sul.
Todos os sábados nas últimas seis semanas houve manifestações exigindo que Park Geun-hye se demitisse do cargo, e as pesquisas de opinião mostram um grande apoio público ao seu impeachment.
Link original: https://br.sputniknews.com/asia_oceania/201612097108047-coreia-sul-impeachment/
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