sábado, 10 de setembro de 2016

EDIVALDO JUNIOR E ELIZIANE GAMA POR PRECONCEITO SE AFASTAM DA CIDADE REAL.

Governador Flávio Dino na entrega da chave da cidade ao Rei Momo, em 2016. O prefeito, ausente em todos os carnavais, foi representado pelo secretário Lula Fylho
MATÉRIA COPIADA DO BLOG DO ED WILSON.
Pelo menos um fator explica o crescimento do candidato Wellington do Curso (PP) na corrida pela Prefeitura de São Luís: ele transita em todos os segmentos da cidade, independente das concepções religiosas ou das práticas culturais.
Wellington vivencia a cidade em todas as dimensões, nas festividades que são marcas simbólicas da cidade e da preferência da maioria da população: os festejos carnavalesco e junino, a parada GLBTT, o reggae, o forró e tantas outras.
A postura de Wellington difere do comportamento do prefeito candidato à reeleição Edivaldo Holanda Junior (PDT), avesso ao Carnaval e ao São João, duas manifestações típicas de São Luís.
Nesses eventos de massa, onde a cidade se apresenta na plenitude da criatividade, o prefeito é ausente.
Ele se recusa a ir ao encontro do profano e das festividades tradicionais, optando por um comportamento discriminatório, que não sabe lidar com as diferenças.
O prefeito não compreende que, na condição de gestor público e no Estado laico, ele precisa respeitar a diversidade cultural.
É inadmissível o prefeito não comparecer à cerimônia de entrega da chave da cidade ao Rei Momo, no Carnaval, apenas para citar um exemplo.
No mesmo caminho segue Eliziane Gama, ao discriminar o movimento reggae, uma prática cultural significativa em São Luís e entranhada na população mais pobre.
Presos às suas convicções, o prefeito e Eliziane Gama negam a cidade real, aquela que se movimenta no circuito festeiro, nas celebrações sagradas e profanas, nos bailados e rebolados, nas toadas do bumba-meu-boi e no samba das escolas e blocos, no forró safadão, no jazz e blues.
A gestão da cidade precisa respeitar a diversidade. O prefeito, portanto, tem de ser universal. Não pode sobrepor suas preferências aos sentimentos da coletividade, negando as múltiplas formações simbólicas de São Luís.
Longe da cidade real, o prefeito Edivaldo Junior e Eliziane Gama podem ser surpreendidos pela massa, capaz de enxergar em Wellington do Curso um perfil mais próximo das identidades da cidade.

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