quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Brasil e Cuba renovam Acordo de Cooperação do Programa Mais Médicos.

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De acordo com informações da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Brasil e Cuba renovaram o Acordo de Cooperação que prevê a vinda de profissionais cubanos para atuar no Programa Mais Médicos, por mais três anos. Conforme o anúncio do Ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante este período o Ministério pretende ampliar a participação de brasileiros no Programa, com a oferta de 4.000 vagas atualmente preenchidas pelo acordo internacional.
O Ministro destacou que a prioridade desta gestão são os profissionais brasileiros, por isso estarão trabalhando na formação de novos médicos para que eles possam, aos poucos, ocupar as vagas. Uma nova regra que será adotada nos editais também busca ampliar a participação de médicos brasileiros formados no exterior, independentemente do país. Antes, só podiam participar médicos de localidades com proporção superior à do Brasil – 1,8 médicos/mil habitantes.
Apesar de a medida abrir mais oportunidades aos brasileiros, também pode gerar grandes questionamentos das entidades médicas, temendo que profissionais formados em faculdades de menor qualidade no exterior passem a atuar no Brasil. Em resposta às críticas, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o ministro Ricardo Barros declarou que “os médicos formados no exterior que vem ao Brasil para o Mais Médicos fazem um curso de adaptação ao modelo do sistema de atendimento na saúde da família e são avaliados nesse período por nossa equipe. Estamos confiando na formação dos médicos”.
Além do anúncio das vagas para brasileiros formados no exterior, também foi definido o reajuste da bolsa-formação paga a todos os profissionais do Programa. O repasse, que era de R$ 10.570 por médico, será alterado para R$ 11.520 a partir de janeiro de 2017, um aumento de 9%.
Como resultado das reuniões com a OPAS e representantes do Governo de Cuba, em julho e setembro, a partir de agora será realizado, anualmente, um reajuste nos valores pagos com base na inflação. Ainda como parte das negociações, foi acertado o aumento no auxílio moradia e alimentação pagos a todos os profissionais do Mais Médicos alocados em áreas indígenas. O reajuste de 10% – de R$ 2.500 para R$ 2.750 – já está em vigor desde agosto passado.
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Imagem “Capa da Apresentação do Ministro da Saúde, Ricardo Barros, sobre o Programa Mais Médicos” (Fonte):

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