sábado, 28 de janeiro de 2012

São Paulo. Vem ai nova desocupação agora na USP.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Justiça decide que reintegração de posse da Moradia Retomada na USP ocorra até 6 de fevereiro.

Foi divulgado no dia 17 de janeiro de 2012, por meio do Diário da Justiça da Capital, a decisão judicial que estabeleceu o prazo de 20 dias para a execução da reintegração de posse da Moradia Retomada, localizada no térreo do bloco G do Conjunto Residencial da USP (CRUSP), próximo aos guichês de venda de ticket para o bandejão.
 

Não podemos aceitar mais esse ataque aos estudantes!

Moradia Retomada


Em março de 2010, frente a mais de 100 calouros que tiveram o alojamento emergencial negado pela COSEAS, os moradores do CRUSP, reunidos em assembléia, decidiram pela retomada de parte do bloco G que antes era moradia e havia sido tomada pela Divisão de Promoção Social da COSEAS e pelo banco Santander, inviabilizando a utilização do espaço como moradia estudantil.
 
Mesmo diante da falta de vagas, a reitoria criminalizou esse movimento expulsando 6 estudantes em dezembro de 2011.

Esta ocupação, além de permanência estudantil imediata, serviu para pressionar a Reitoria a finalizar a construção de um novo bloco no CRUSP, uma conquista do acordo resultante da ocupação da Reitoria em 2007.

Permanência estudantil

A luta pela moradia estudantil na USP é antiga. Foi somente com a justificativa de abrigar atletas dos Jogos Pan americano, da década de 60, que a Reitoria construiu 12 blocos do atual CRUSP (Conjunto Residencial da USP). Negada a liberação do uso dos blocos para moradia estudantil, os estudantes ocuparam bloco por bloco, entre os anos de 64 e 68. Se o surgimento do CRUSP remonta a história de luta estudantil, a origem da COSEAS, por outro lado, foi pautada na pretensão de controle e repressão da Reitoria ligada à Ditadura Militar, com a função de vigiar a vida pessoal e política dos moradores.

Fonte: http://uspemgreve.blogspot.com/2012/01/justica-decide-que-reintegracao-de.html

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